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Autoritarismo | O recorde de sigilos do GSI no governo de Bolsonaro

segunda-feira 9 de maio de 2022 | Edição do dia

Desde o início do governo Bolsonaro tem vindo à tona a prática do presidente, e de sua base, de impor sigilo de 100 anos em práticas que demonstram, dentre muitos absurdos já relatados, quebra de decoro, crime de responsabilidade e atos de corrupção.

Assim, enquanto a pandemia crescia e com ela o número de mortos por descaso do próprio governo em relação à medidas de proteção, o presidente já se utilizava desse meio para proteger informações, por exemplo, de sua carteira de vacinação.

Logo, a LAI – Lei de Acesso à Informação, criada em 2012 ainda no governo Dilma, foi criada para que dados sigilosos que sejam de interesse público sejam divulgados, passivo de recurso à Controladoria-Geral da União – CGU se a liberação for negada. Mas desde o governo Dilma que essa lei vem sendo afrouxada, e durante o governo Temer diversos casos de aparente corrupção foram postos em segredo.

O grupo “Don’t LAI to me”, criado em 2019 pela agência independente “Fiquem Sabendo” especializada na LAI, constatou um recorde de negações do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) sobre derrubar a proteção a essas informações que podem ajudar a esclarecer, e até mesmo comprovar, crimes contra a população brasileira, tanto em relação aos casos de morte por covid-19 no governo Bolsonaro, como em outras ocorrências.

Dados divulgados hoje mostram que, dentre todas as negações de fornecimento de dados, os de maior frequência são os de entrada e saída de pessoas do palácio do Planalto. Segundo diz o GSI, é preciso proteger informações que possam expor funcionários terceirizados, e que não necessariamente são de interesse público.

Basta desse governo assassino de Bolsonaro e Mourão que joga todos os podres de sua gestão para debaixo do tapete com ajuda da GSI e do Ministério Público. Nós da classe trabalhadora não podemos esquecer destes crimes, e que o presidente junto de sua corja, e também os capitalistas, paguem por todas as mortes causadas por eles na pandemia e por toda a crise que vivemos hoje.




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