Nesse dia 20 esta se desenhando a possibilidade de uma greve dos transportes em São Paulo, no dia 07 os trabalhadores do metrô aprovaram em assembléia a paralisação, também em rodoviários e em ferroviários – CPTM – há esse indicativo de greve. Na categoria de rodoviários há movimentações nesse sentido em todo o estado de SP e em algumas outras regiões, como Brasília e Rio de Janeiro. O sindicato de aeroviários precisa chamar assembléias urgentes para somar a categoria nessa luta.
sexta-feira 9 de abril de 2021 | Edição do dia
Os trabalhadores do transpor aéreo estão desde o inicio exposto ao vírus que chegou ao Brasil por essa via. As empresas omitem os números de contaminados, mas já são milhares, e são diversos trabalhadores que vem perdendo seus parentes. Permitir que continuemos expostos é seguir contaminando familiares e amigos, são vidas que não voltam. Por isso quanto mais dramática fica a situação, mais os trabalhadores se encontram frente a disjuntiva, ou se mobilizam ou as mortes e retirada de direitos seguirão.
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Quem dirige a categoria de aeroviários é a CUT que deveria estar agora passando nos turnos e convocando uma assembléia para debatermos um plano de exigência a vacinação de todos os funcionários do aeroporto, desde os lojistas, aos terceirizados e os funcionários das companhias aéreas. Mobilizando a categoria, chamando assembléia para que discutamos a unificação com os outros setores do transporte. E debater além da vacinação, também como reverter todos os ataques que a patronal das empresas do setor impuseram durante a pandemia, e que por conta delas, das demissões, diminuição do quadro de funcionários e maior precarização, nessa segunda onda nos vemos ainda mais expostos a pandemia.
Os funcionários do transporte também são parte da linha de frente dos milhares que seguem trabalhando durante a pandemia. Um setor essencial para no transito de passageiros e mercadorias, e por conseguinte, também um dos setores mais expostos ao vírus, nessa situação nada mais obvio do que serem vacinados com urgência. Contudo a escassez de vacinas imposta pelo governo Bolsonaro e a demagogia dos governadores impuseram a estas categorias uma situação dramática de mortes e adoecimento. A única saída possível é lutar antes que mais colegas de trabalhos e parentes tenham sua vida ameaçada pelo vírus.
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Por isso é urgente que os sindicatos dos aeroviários chame um plano de luta imediato, basta de paralisia e de permitir que usem da pandemia para atacar os trabalhadores como fizeram no ano de 2020. Se unificando ao dia 20 e também ao debate de qual programa e política os trabalhadores devem defender durante a pandemia, tal como a chapa 4 Nossa Classe nos metroviários vem colocando a “a luta por vacina para os trabalhadores dos transportes e demais direitos não está descolada da necessidade de nosso sindicato reivindicar um programa de resposta à crise sanitária, econômica e política que Bolsonaro e seu governo de militares, com seu negacionismo, mas também Doria, governadores, STF e congresso, com sua demagogia, descarregam sobre os trabalhadores e toda a população, como vacina para todos, que deve se dar pela quebra das patentes que só alimentam os lucros, e intervenção estatal em todos os laboratórios e indústrias farmacêuticas para produzir em massa, sob controle dos trabalhadores, atendendo rapidamente toda a população.”
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