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ELEIÇÕES 2018 | O que defendeu Romeu Zema para o governo de Minas

domingo 28 de outubro de 2018 | Edição do dia

Romeu Zema, que está na frente da corrida eleitoral para o governo de Minas Gerais, é um empresário milionário que já afirmou que o atraso e parcelamento dos salários dos servidores vai continuar com certeza caso assuma o cargo como governador.

O candidato, que fez campanha dizendo que era novato na política, foi filiado ao PR por mais de 18 anos antes de ir para o “Novo”. O PR é fruto da junção, Zema só se desfiliou do PR em abril deste ano para concorrer às eleições e poder se filiar ao Novo. Ou seja, apesar de sair por aí pregando que é um candidato diferente, Zema é parte há anos da velha política.

Ele é apoiador de Bolsonaro, outro que prega ser novo e é velho e podre na política brasileira. Prometeu que vai privatizar CEMIG e a COPASA, para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, precarizando o serviço público e vendendo a preço de banana aos empresários.

Zema é um bilionário, dono de lojas, postos e redes de varejos, que chegam a faturar bilhões e com uma fortuna declarada de 69 milhões de reais. Assim, só representa o mais velho e covarde da elite nacional que se ajoelha frente às empresas estrangeiras e entrega nossas riquezas de bandeja.

Buscando dar um claro sinal do que prepara para seu governo, Zema afirmou que vai renegociar a dívida de Minas Gerais com o governo federal, aceitando todas as medidas de austeridades estipuladas pelos golpistas. Plano que já foi implementado no estado do Rio de Janeiro e levou à privatização da CEDAE, tendo como resultado o aprofundamento da crise naquele estado.

Romeu Zema disputou o pleito com o golpista Anastasia do PSDB, mesmo que saia vitorioso é preciso entender que nem ele e nem seu opositor podem dar qualquer resposta à crise que vivem os trabalhadores e a juventude. Ambos são defensores de forma aberta ou velada do escravismo, é preciso que os trabalhadores e a juventude se organizem de forma independente para enfrentar os ataques que virão.

As centrais sindicais e as entidades estudantis tem que organizar essa força para lutar pelo não pagamento da dívida pública e a revogação de todas as reformas feitas contra a população. Romeu Zema e os grandes capitalistas que devem pagar pela crise.




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