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O que defende o reacionário Wilson Witzel eleito para o governo do Rio de Janeiro

O novo governador do Rio eleito com 59,87% dos votos validos é a cara da extrema direita bolsonarista no Estado do Rio. Ex juiz, chegou a receber salários entre 68 e 81 mil reais por mês entre 2015 e 2017, quando exerceu cargo no TRF-2. Defende desde a privatizações das universidades a liberação de assassinatos pelas mãos da polícia, tem um plano para endividar ainda mais o Rio de Janeiro as custas de nossos direitos.

segunda-feira 29 de outubro de 2018 | Edição do dia

Foto: Marcelo Fonseca/Folhapress

Witzel que começou a campanha eleitoral com 2% das intenções de voto surfou na onda Bolsonarista e protagonizou o ato que quebrou a placa de Marielle Franco, vereadora brutalmente assassinada, crime não solucionado até hoje. Deixa claro que seu posicionamento é de extermínio dos negros periféricos no Rio de Janeiro, dentre suas declarações mais reacionários Witzel defende que as pessoas sejam assassinadas sem mesmo ter direito a julgamento. No debate da TV Bandeirantes, afirmou: Quem quer que esteja portando um fuzil eu autorizarei a nossa Polícia Militar a abater. Quem mora no Rio de Janeiro sabe muito bem quem a policia escolhe para abater: negros periféricos. Como os chocantes casos, de Jonatha jovem de 16 anos que foi assassinado pela PM, que alegou que “confundiu” um saco de pipoca com drogas, e também “confundiu” um guarda-chuva com um fuzil assassinando o garçom Rodrigo Serrano no dia 17/09 deste ano. Defende a impunidade da mesma polícia que matou Marcos Vinícius de 14 anos que andava uniformizado a caminho da escola, tirando muitos outros nomes que faltou citar. Quer tomar em suas mãos o controle das tropas do exercito que no momento ocupam o Rio, para invadir morros e favelas, quer dar apoio jurídico a policia assassinada com total a legitimidade da democracia burguesa em sua configuração mais falida e reacionária.

Em sabatina ao G1, revelou um “grande plano” para a crise do Estado do Rio de Janeiro que é renegociar a divida do estado parcelado para daqui a 100 anos, pode parecer um absurdo mas é esse “grande plano” de Witzel, um plano de endividamento para que a população carioca e fluminense pague com seus direitos e suor a crise capitalista, lembrando dos juros cabulosos desse “grande plano”, que mantem o Estado do Rio nas rédeas dos Bancos e uniões.

Na educação Witzel segue a onda reacionária bolsonarista defendo a militarização das escolas além da cobrança de mensalidades nas Universidades Públicas, um aceno direto a UERJ, UEZO e UENF. Para os bancos mais verbas, para as Universidades mais ataques.

Witzel chegou ao governo do Estado do Rio em meio a eleições totalmente manipuladas e se ligando diretamente ao fortalecimento da extrema direita bolsonarista, frutos podres do golpe institucional. Se faz mais que necessária a organização contra essa extrema direita que assume o poder parlamentar no dia de hoje, por milhares de comitês de luta nos locais de trabalho e estudo que organizem a resistência contra o próximo período que só tende a atacar mais e mais os direitos dos trabalhadores, pobres e oprimidos.

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