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TRIBUNA ABERTA | O desmonte da universidade pública e a fusão de departamentos na UNESP

A reitoria da Universidade Estadual Paulista (UNESP) presidida por Sandro Roberto Valentini esta impondo o projeto de redepartamentalização que envolve mais de 40 departamentos distribuídos pelos campus com desculpas como a falta de professores nos departamentos espalhados pela universidade. Acontece que a própria reitoria não fez novas contratações efetivas só para colocar esse projeto em prática.

sábado 21 de setembro de 2019 | Edição do dia

No Instituto de Artes da UNESP hoje existem três departamentos: o Departamento de Artes Cênicas (DACEFC), o Departamento de Artes Visuais (DAP) e o Departamento de Música (DM), com o projeto apresentado pela reitoria o campus recebeu a ordem de fundir o departamento de Artes Cênicas com o de Artes Visuais, pois ambos estão com o número de professores efetivos abaixo do mínimo de dez docentes por departamento, pois o DACEFC está com 9 professores e o DAP esta co 6 professores, partindo da matemática fácil feita pela reitoria da universidade que tenta resolver um problema complexo com uma mínima solução quando os dois departamentos distintos em suas funções forem fundidos no Instituto de Artes os funcionários administrativos e docentes ficaram sobrecarregados com a demanda especifica de cada curso fazendo com que o plano de ensino seja precário.

Além dessa realidade a redepartamentalização também conta com os cotes de verba para a universidade, como as bolsas para pesquisas de iniciação cientifica e pós graduação. No Instituto de Artes o desmonte a universidade pública também leva ao fato de que ao aplicar esse projeto a instituição contará somente com dois departamentos e não será mais um instituto, implicando no direcionamento da verba que o campus receberá.

A realidade apresentada no Instituto de Artes é vista em alguns outros campus da UNESP e o projeto de redepartamentalização apresentado pelo reitor Sandro Roberto Valentini esta ligado ao desmonte e privatização das universidades públicas apresentado pelo governo Dória na cidade de São Paulo.

Nós, estudantes do Instituto de Artes da UNESP, somos contra esses desmentes e estamos em luta para barrar a decisão que foi imposta ao corpo acadêmico e não vamos desistir até revogar este projeto.


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