Juntando desempregados e aqueles que não procuraram emprego nos últimos 30 dias, Brasil chega a novo recorde de mais de 20 milhões de trabalhadores sem emprego, em meio a intensa crise econômica e sanitária.
sexta-feira 30 de abril de 2021 | Edição do dia
Foto: Roberto Parizotti/FotosPublicas
Em 1 ano, a população em busca de um trabalho aumentou em 2,1 milhões de pessoas. O desalento também atinge patamar recorde, reunindo 6 milhões de brasileiros que desistiram de procurar uma ocupação no mercado de trabalho.
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O desemprego atingiu 14,4 milhões, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (30). O desalento, que são aqueles trabalhadores que desistiram de procurar trabalho, também atingiu patamar recorde, chegando a 6 milhões de brasileiros.
"O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020)", aponta o IBGE.
A categoria de desalento é reconhecida por sindicatos como uma forma do Estado maquiar os níveis de desocupação da população trabalhadora, que na pandemia enfrenta o vírus, a fome e as taxas de desemprego que não param de crescer.
Separando a divisão artificial entre desemprego e desalento, ao todo mais de 20 milhões de trabalhadores estão sem trabalho. Em 1 ano, ocorreu um aumento de 16,9%, ou seja, 2,1 milhões de trabalhadores na procura por emprego.
O IBGE considera como desempregado apenas aqueles trabalhadores que saíram em busca de emprego nos últimos 30 dias antes da pesquisa.
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