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GOVERNO BOLSONARO | Novo ministro de Bolsonaro é pastor e privatista que seguirá com os ataques na educação

Bolsonaro anuncia Milton Ribeiro, pastor da igreja Presbiteriana em Santos e privatista ligado à Universidade Mackenzie como novo ministro da Educação e que seguirá com os ataques.

sábado 11 de julho de 2020 | Edição do dia

A escolha de mais um conversador para depreciar a vida dos trabalhadores no governo Bolsonaro coloca o âmbito educacional ainda mais em risco. Milton Ribeiro é anunciado pelo então presidente a ser o mais novo ministro da Educação.

Desde o início do governo, este cargo vem sendo alvo de polêmicas, uma vez que seus antecessores, o mais recente escolhido também por Bolsonaro, Carlos Decotelli, ficou apenas cinco dias e nem chegou a tomar pose do cargo devido as falsificações contidas em seu currículo. Com intuito de cativar a base evangélica e ampliar seu espaço para influência ideológica reacionária, Bolsonaro indicou Milton Ribeiro, pastor da igreja Presbiteriana, militar da reserva do Exército, também já foi vice-reitor da Universidade Mackenzie no início dos anos 2000 e que já proclamou ser a favor das privatizações, para agregar no seu espetáculo de horror que Bolsonaro chama de governo.

Para continuar o plano de retenção de lucro e atender a ala conservadora e reacionária da base religiosa, sua escolha obviamente não visa melhorias na educação e sim mais ataques para juventude e em geral para todos os estudantes. Milton Ribeiro jamais representará, assim como o próprio governo, os interesses da população. A precarização já presente em relação a educação, na qual impede negros e pobres a ter acesso à um ensino público e de qualidade, tende a desmoralizar ainda mais com a imposições evangélicas. Tais imposições são estrategicamente pensadas para distanciar o sonho de muitos trabalhadores em ter uma formação.

Para que os trabalhadores sintam-se verdadeiramente representados e terem seus direitos assegurados, devemos unir-mos pela nossa própria defesa. Não será nenhum representante burocrata que atenderá nossos interesses, visto que em nada são a favor dos trabalhadores. Para eles somos apenas números que garantem lucro aos empresários, seres descartáveis, na qual mesmo em tempos de pandemia, onde somam mais de 70mil mortos, obrigam os trabalhadores a exercer suas funções sem EPIs para evitar a contaminação e sem testes massivos, em prol da reversa econômica destes parasitas. É preciso tomar os rumos das nossas própria vidas e lutar por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana para derrubar qualquer injúria à nossa classe e atender os interesses da maior parcela da sociedade, os trabalhadores, e assim usufruir de fato o que é nosso por direito.




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