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EDUCAÇÃO | Novo ministro da Educação de Bolsonaro é doutor não em educação mas nos lucros do agronegócio

Carlos Alberto Decotelli é especializado no preço da soja e em máquinas agrícolas alemãs, mas nunca estudou nada sobre educação.

quinta-feira 25 de junho de 2020 | Edição do dia

Bolsonaro indicou um Ministro da Educação - que novamente não tem nenhuma relação a com educação. Para substituir Weintraub, ele anunciou Carlos Alberto Decotelli, que trabalhou Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no ano passado e desde então trabalhava na Secretaria de Modalidades Especializadas do próprio MEC.

A carreira de Decotelli, no entanto, como pode ser vista no seu currículo Lattes, não possui nenhuma ligação com a educação. Ele é economista formado pela UERJ, e fez seu mestrado e doutorado em administração de empresas, estudando os casos da abertura de ações do Banrisul, no mestrado, e da modelação do preço da soja, no caso do doutorado. Foi professor de administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e na Fundação Dom Cabral (FDC). Além disso, ministrou cursos pontualmente em cooperativas agrícolas, sindicatos de bancos e afins.

Seu único projeto de pesquisa se iniciou em 2013, e estudava o design de máquinas agrícolas alemãs e seus impactos no agronegócio do Brasil. Dessa maneira, assim como Weintraub, seu trabalho será o de continuar tocando a privatização do que for possível na educação brasileira, atacando os direitos de professores e trabalhadores da educação e também dos estudantes.

Por isso, é necessário enfrentar este novo ministro, que nada mais é que a nova cara de Weintraub, e uma correia do projeto de Bolsonaro e da burguesia, como o Todos pela Educação, a Rede Globo, o Banco Itaú, Lehmann, etc. para a educação




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