Novo desmembramento da operação Lava Jato resulta em ações da Polícia Federal no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. O foco desta operação é o esquema relacionado a Eletronuclear e Angra 3. Na propina da Eletronuclear, conforme noticiada por toda mídia estão envolvidos operadores do PMDB e fontes já afirmaram à imprensa que o próprio Temer teria envolvimento. "Curiosamente" em meio a uma operação de blindagem e apoio ao governo golpista toda cobertura desta nova operação na grande mídia não retoma esta denúncias.
quarta-feira 6 de julho de 2016 | Edição do dia
O ex-comandante da Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pinheiro é o alvo dessa ação. Ele já cumpre prisão domiciliar. Peça-chave do programa nuclear brasileiro e figura considerada como de "estado" e não de "governo" é alvo da mira do judiciário desde a 16a fase da operação deflagrada há mais de um ano.
A ação de hoje é um desdobramento da Operação Lava Jato, é relacionada a fraudes na Eletronuclear, responsável pelas obras da usina de Angra 3.
Relembre mais um caso de corrupção
Em junho passado, como noticiamos aqui Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Correa, tinha confessado que as obras de Angra 3 tiveram licitações vencidas por empresas que ofereceram propinas a dirigentes da Eletrobras e do PMDB.
Segundo o empresário, o suborno era equivalente a 1% do valor de cada contrato da Eletrobras com as diferentes construtoras, entre as quais estava a Camargo Corrêa. Após esta confissão em delação foi preso o almirante e congelado bens das empreiteiras.
Os novos desdobramentos de hoje envolveu a delação premiada do ex-dirigente da Andrade Gutierrez também envolvida no esquema.
Na propina da Eletronuclear, conforme noticiada por toda mídia estão envolvidos operadores do PMDB e fontes já afirmaram à imprensa que o próprio Temer teria envolvimento. "Curiosamente" em meio a uma operação de blindagem e apoio ao governo golpista toda cobertura desta nova operação na grande mídia não retoma esta denúncias.
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