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DEMISSÕES NOS AEROPORTOS | Nos aeroportos continuam as demissões e a superexploração, e aeroviários devem se preparar para uma forte greve no fim do ano.

quarta-feira 23 de novembro de 2016 | Edição do dia

Não são poucos os motivos para os aeroviários e aeronautas saírem em luta neste final de ano, o período de data-base da categoria, que luta por aumento salarial que corresponda à reposição integral da inflação anual e mais 5% de ganho real.

As empresas têm se negado a conceder as reivindicações, e enquanto nós sentimos a inflação e carestia de vida abocanhando grande parte do salário, ainda temos que nos preocupar com os anúncios de demissões ainda que as empresas apresentem lucros exorbitantes.

Devemos nos organizar para que triunfe a tradicional “carta na manga” da categoria, que são as paralisações nas vésperas das festas de Natal e Ano Novo, períodos nos quais há um aumento significativo de passageiros e, por isso, é maior também nosso poder de negociação.

O sindicato tem que superar seu quase imobilismo e fazer todos os esforços materiais em discussões preparatórias. É necessário que se aprofundem as discussões de táticas para mobilização.

A desconfiança da categoria tem a ver com as seguidas derrotas com as demissões em massa de Varig, Vasp, BRA no passado, e no presente com o fantasma que GOL, LATAM e Avianca continuem demitindo e sobrecarregando os colegas que permanecem.

O sindicato não pode se resumir a uma ‘sala de assinaturas de homologações’ sem organizar lutas, sem mostrar qualquer resistência.

Por isso, a questão da garantia e estabilidade do emprego tem que ser colocada como ponto principal da pauta de negociações
Em momentos como esses, onde a patronal usa de intimidação para impedir que o trabalhador exerça seu direito de greve, o sindicato tem que se colocar na linha de frente como instrumento de defesa, não expondo ou isolando os trabalhadores à própria sorte.

Para os próximos dias, organizar assembleias e piquetes nas entradas alternativas dos aeroportos é dever fundamental do sindicato consultando e acatando diretamente as decisões dos trabalhadores, desde as tarefas básicas para aumentar a mobilização, até os pontos chave para construir piquetes garantindo assim maior adesão à greve pelo aumento real.




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