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MORO NA ESCOLA GOLPISTA | Nos EUA, Sergio Moro garante que seguirá com o aprofundamento do golpe institucional de 2016.

Declarado como “um claro exemplo de alguém que vivencia os valores”, e aplaudido de pé em uma cerimônia na Universidade de Notre Dame, que contou com 21 mil presentes, o juiz Sergio Moro reafirma seu compromisso com os imperialistas e seu papel de enfraquecimento do capital nacional.

segunda-feira 21 de maio de 2018 | Edição do dia

Neste último domingo (20) o juiz Sergio Moro foi o principal orador em uma cerimônia de formatura da universidade católica americana no estado de Indiana, com falas como: “ninguém está acima da lei”, “Alguns criminosos não querem mudar o status quo da corrupção e da impunidade. E eles são muitos, e poderosos” e “lutar pela integridade na vida pública é uma causa que vale a pena ” o magistrado deixa bem clarificado o seu papel, que é fundamental, para os imperialistas continuarem a expropriação dos nossos bens naturais e a desestabilização da economia nacional através dos ataques arbitrários e da parceria com Temer e toda cúpula golpista.

Na atual conjuntura nacional, onde o Executivo eleito sem nenhum voto e o “Partido do Judiciário” seguem seus planos de aprofundamento do golpe e por consequência um projeto imperialista de manter a subordinação aos Estados Unidos da América, nós, os revolucionários, temos um papel importantíssimo de escancarar a intencionalidade desses golpistas e de disseminar um projeto anti-imperialista e de independência de classe.

Para superar o projeto de país imperialista, que por um lado tem a Lava-Jato como principal ferramenta, e por outro o “neo-desenvolvimentismo”, colocado pela esquerda nacional como o mais “possível”, mas que se baseia no projeto petista de conciliação de classes que já se mostrou incapaz de atender os anseios da grande massa de trabalhadores brasileiros, projeto esse que consegue aglutinar partidos como PT, PSOL, PC do B, PSB e PDT, podemos perceber que está nas mãos da classe trabalhadora o esforço para dar um basta às expressões do reformismo e pavimentar uma via de superação do capitalismo, que historicamente mostra que jamais conseguirá se “humanizar”.

O ponto fundamental para um projeto de país sério e independente se concretiza em questionar o imperialismo que através do golpe e com auxílio da lava jato tem influenciado e comandado a política e a economia no nosso país. Um ponto fundamental para dar esse caráter é questionar o pagamento da dívida pública, assunto que propositalmente não é colocado nas pautas jornalísticas, acadêmicas e partidárias. Boulos, presidenciável pelo PSOL já disse que seguirá pagando essa dívida de cifras inimagináveis e, portanto, manterá o Brasil numa situação de semicolônia dos EUA. Vale ressaltar que todo o ataque desse governo golpista faz parte de um plano bem estruturado para tirar do ideário da classe trabalhadora a superação desse Estado cruel e desigual, mas nosso jornal sempre colocará a situação nacional em uma localização de independência de classe e reivindicará as experiências acumuladas ao longo da história para auxiliar a superação do capitalismo.

Por isso defendemos o não pagamento da dívida pública, dívida essa que consome anualmente 8% do PIB nacional. A abertura nacional ao capital estrangeiro além de todos os déficits econômicos e o enfraquecimento da economia nacional se expressa através do golpe em medidas como a Emenda Constitucional 95 (PEC 55) que congela por 20 anos os gastos com saúde e educação, na reforma trabalhista que sucateia ainda mais dos trabalhadores, isso sem falar no fortalecimento do partido judiciário que para servir ao Imperialismo norte americano articulou o golpe institucional de 2016 e nos tirou o direito de minimamente decidir em quem votar com a condenação arbitraria de Lula.

A fala de Moro só clarifica ainda mais os objetivos ianques para o nosso país e nos coloca a tarefa cada dia mais urgente de lutar contra a intervenção imperialista no nosso pais por um projeto de independência de classe que construa um governo de trabalhadores em ruptura com o capitalismo.




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