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#NiUnaMenos contra o feminicídio | No Uruguai, Chile e México também se disse: Nenhuma a Menos!

A campanha contra o feminicídio realizada na Argentina no início desse mês, se estendeu por outros países. Se realizaram marchas e concentrações contra a violência às mulheres no Uruguai, Chile e México.

quinta-feira 18 de junho de 2015 | 07:59

Foto: La Izquierda Diario

No Uruguai fez eco a convocatória regional em repúdio à violência contra às mulheres, com mobilizações em mais de 15 regiões, organizados por coletivos de mulheres e organizações sociais locais.

Cerca de 10 mil pessoas se somaram à massiva expressão de protesto contra os altos níveis de feminicídios. Em Montevidéu, desde a Praça Independência até à Praça Liberdade, uma coluna marchou levantando cartazes por #NiUnaMenos.

Com cantos como “Senhor, senhora, não seja indiferente, se mata as mulheres na cara da gente” e “vai acabar o patriarcado no Uruguai”, as mulheres, acompanhadas por muitos homens, caminharam pelas principais ruas de Montevidéu.

Também se escutaram exigências ao Estado pela sua inação, antes de tudo nas reiteradas denúncias que se realizam de violência contra as mulheres e são ignoradas pelo sistema judicial. A agrupação de mulheres Pão e Rosas do Uruguai se somou à convocatória com suas bandeiras, denunciando a responsabilidade dos governos e do Estado.

Em Santiago de Chile a marcha foi convocada por distintas organizações feministas.

Entre as organizações que participaram estiveram a Rede Chilena contra a violência, Pão e Rosas Teresa Flores, Articulação Feminista, Levante Libertária e outras.

Também convocou a Coordenação 8 de março, que organizou a marcha deste ano sob a consigna “sem abortos clandestinos”.

Entre os gritos que se escutaram estiveram “Nenhuma mulher a menos, nenhuma morta mais”, “Basta de violência contra as mulheres”, “Poderia ser tua mãe, poderia ser tua filha, a que está golpeada, violada e ferida”.

A organização de mulheres Pão e Rosas Teresa Flores levou adiante a campanha fotográfica que está organizando para denunciar a violência que vivem cotidianamente as mulheres e, especialmente, o feminicídio.

No México, Distrito Federal, se realizou uma concentração no monumento Anjo da Independência no centro da cidade, onde agrupações de mulheres, feministas e organizações de esquerda denunciaram os feminicídios e as trágicas cifras da violência contra as mulheres nesse país. Participaram também Norma Andrade, fundadora de Nossas Filhas de Volta à Casa, da Cidade de Juaréz. Pais de filhas assassinadas e desaparecidas do Estado do México.

Entre as organizações que convocaram, a agrupação de mulheres Pão e Rosas denunciou especialmente a cumplicidade das forças repressivas, juízes e funcionários do alto escalão nos desaparecimentos e assassinatos de mulheres.

Texto original em: http://www.laizquierdadiario.com/En-Uruguay-Chile-y-Mexico-tambien-Ni-una-menos

Tradução: Tassia Arcenio




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