Entrevistado no programa “A Dos Voces” o candiato da FIT-Unidade apresentou as suas principais ideias.
quinta-feira 24 de outubro de 2019 | Edição do dia
Assista a entrevista:
Sobre a sua participação no debate presidencial, Del Caño disse que “no debate fomos os únicos que debatemos o momento que vive a América Latina hoje. Ninguém quis falar do Chile ou do Equador”.
Ao referir-se à organização do debate que, acrescentou que: "fizemos perguntas aos candidatos que não nos responderam. Eles não disseram o que farão com a lei que Macri vetou sobre os aumentos nas tarifas".
Uma das principais definições que Nicolás del Caño deixou durante a entrevista foi que "Macri sai, mas a crise permanece, o FMI permanece e muitos daqueles que ajudaram Macri".
"Não é, como diz Alberto Fernández, que ’nós argentinos tivemos muita paciência’. Após fortes mobilizações, aqui houve uma operação da CGT e dos setores do peronismo que votaram junto com Macri para conter"
Sobre a sua proposta de reduzir a jornada de trabalho para que não se percam postos de trabalho, ele afirmou que "no Chile, antes disso, estava sendo discutida a redução da jornada de trabalho. Propomos que os avanços tecnológicos não expulsem os trabalhadores".
Questionada sobre a possibilidade de criar um banco estatal único sob a administração de seus trabalhadores, Del Caño disse que "a nacionalização do sistema bancário é uma mudança profunda, mas permite que você pare a fuga de capitais e cuide para que os pequenos poupadores não sejam enganados".
Sobre a situação no país irmão do Chile, ele disse que "existem setores que propõem uma assembleia constituinte para reorganizar o país. Temos companheiros de nossa organização irmã no Chile que propõem acabar com toda a herança de Pinochet".
Quando os jornalistas perguntaram a ele por que nos debates havia trazido o conjunto das mobilizações na América Latina, ele disse que "alguns setores diziam ’estamos na Argentina, para que falar sobre o Equador’. Bem, justamente: era o tema internacional e algo importante estava acontecendo."
Para finalizar, Del Caño disse que "estamos lutando com nossa companheira Myriam Bregman, que encabeça a lista na Cidade de Buenos Aires, e vem recebendo apoios muito importantes" #MyriamAlCongreso.