quarta-feira 15 de abril de 2015 | 10:30
Em Campinas, a paralisação do 15A começou cedo nas montadoras. Às 5h o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região (Intersindical) pararam simultaneamente a Honda em Sumaré, a Toyota em Indaiatuba e a Mercedes-Benz em Campinas, no interior de São Paulo. A paralisação dos metalúrgicos contou com a presença de professores em greve no estado, da agrupação Professores pela Base - Nossa Classe, concentrados junto aos trabalhadores da Honda contra o PL 4330 e os ajustes de Dilma.
Nesta fábrica de Sumaré, dois trabalhadores da Honda morreram durante a última semana, um deles terceirizado. Isto revela o salto no número de acidentes de trabalho durante a década petista: de 2005 a 2012, os acidentes cresceram 12,9 vezes no país.
Também se fez presente na Honda uma delegação de estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Humanas (CACH-Unicamp), denunciando o papel do PT de Lula e Dilma como principais responsáveis pela terceirização no país desde 2003 (que em dez anos triplicou o número de trabalhadores precários e rotativos a serviço das patronais), em defesa de uma terceira força dos trabalhadores, independente de qualquer variante patronal.
A Honda voltará a trabalhar após as 9h. Após a assembléia, as atividades seguirão com ato como parte do dia nacional de paralisação.