Pesquisa concluída em setembro de 2020 aponta que a síndrome conhecida como Burnout (esgotamento) já atingia 83% dos profissionais da saúde da linha de frente do combate à covid-19. Com o agravamento da situação da pandemia causado diretamente pela “gestão” do governo Bolsonaro, o número de trabalhadores da saúde atingidos pela síndrome hoje deve ser ainda maior.
quarta-feira 17 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Edmar Barros/Futura Press
No estudo realizado pela PEBMED participaram um total de 3.613 profissionais da saúde, onde 2.932 eram médicos, 457 enfermeiros e 224 técnicos de enfermagem, onde se verificou que a síndrome do esgotamento (Burnout) já atingia 78% dos pesquisados.
A síndrome do esgotamento (Burnout) está relacionada a condições de trabalho desgastantes e leva a um profundo quadro de estresse físico, mental e emocional. No caso dos trabalhadores da linha de frente do combate à covid-19, o agravamento da pandemia diante do negacionismo genocida do governo Bolsonaro se soma à precarização sistemática da saúde pública para criar uma combinação explosiva de condições de trabalho que corroem diariamente a saúde dos trabalhadores essenciais no combate à pandemia.
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