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Nesta quinta-feira o parlamento irlandês aprovou o projeto que legaliza o aborto. Sete meses atrás, foi realizado um referendo histórico no qual os irlandeses votaram contra a proibição constitucional de interrupção voluntária da gravidez.

sexta-feira 14 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Mais de três milhões de pessoas compareceram às urnas no último maio para votar contra a clandestinidade do aborto. Foi uma consulta convocada pelo governo do Partido Democrata Cristão, Fine Gael, que permitirá a modificação da legislação atual.

O Poder Legislativo começou a examinar o texto da lei em outubro e foi adotado ontem. Prevê para autorizar a Interrupção Voluntária da Gravidez sem condições até as doze semanas ou nos casos de "risco para a vida" ou de "grave perigo para a saúde" da gestante.

Em 25 de maio, 66% dos irlandeses votaram por referendo para a liberação do aborto, um novo terremoto cultural neste país de 4,7 milhões de habitantes de uma tradição fortemente católica. Já se passaram três anos desde que a Lei do Casamento Igualitário foi votada no país nórdico.

Esta nova legislação ainda será assinada pelo presidente Michael Higgins antes de entrar em vigor.

Os leais inimigos desse direito elementar eram os grupos "pró-vida" e, é claro, a Igreja Católica. Muitos de seus argumentos foram ouvidos na Argentina durante os meses de junho e agosto, quando a interrupção voluntária da gravidez foi aprovada na câmara dos deputados primeiro, e depois foi rejeitada por 38 senadores nacionais que ignoraram a multidão nas ruas, conhecida como a maré verde.




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