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Argentina | Myriam Bregman: "Está mais do que nunca demonstrado que uma greve nacional e um plano de luta são necessários"

No marco dos dois atos deste 17A na Argentina, a deputada do PTS-FITU foi entrevistada pela Crónica TV sobre a situação da classe trabalhadora. Bregman defendeu que "a frase que mais ouvimos ultimamente é que os trabalhadores não podem sobreviver".

quarta-feira 17 de agosto de 2022 | Edição do dia

A deputada da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores-Unidade (FIT-U) falou do ajuste vivido pela classe trabalhadora. Em um dia com duas marchas, a das centrais sindicais (CGT e CTA) e organizações sociais pró-governo, que não denunciam o plano de ajuste do governo, de Alberto Fernández e Cristina Kirchner.

Bregman falou da Plaza de Mayo, na capital nacional de Buenos Aires, onde participou da mobilização do sindicalismo combativo, das organizações sociais de oposição e da esquerda.

Em relação à convocação de uma greve nacional, "qual é a situação nas fábricas?" perguntaram-lhe de um telemóvel da Crónica Tv. "A frase que mais ouvimos ultimamente é que os trabalhadores não conseguem se sustentar. Não podem comprar os bens que eles mesmos produzem", disse o deputado. E deu como exemplo que quem trabalha em uma fábrica de alimentos não pode comprar pacotes de biscoitos para seus filhos porque custam US$ 180.

"Outros trabalhadores nos dizem que vêem seus patrões mais do que suas famílias porque, para sobreviver, precisam trabalhar 12 horas por dia." O deputado de esquerda comentou que em outros lugares, como as fazendas Jujuy ou Tucumán, onde os trabalhadores do limão passam 16 horas."

Bregman também foi entrevistado na Plaza de Mayo pelo IP Noticias mobile. Lá ele se referiu aos processos de luta que existem em várias partes do país e estão se desenvolvendo.




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