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OCUPAÇÃO URBANA | Mulheres da ocupação Marião resistem ao despejo de Alex de Freitas em Contagem

Nesta quarta-feira, os moradores da ocupação Marião, na sua maioria mulheres, foram surpreendidos com a presença da polícia militar, de um oficial de justiça e a guarda municipal de Contagem que, sem aviso e com muita violência tentaram deixar na rua cerca de 40 famílias.

Tassia ArcenioProfessora e assistente social

quarta-feira 15 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

Fotos: Reprodução/Facebook

Essas famílias ocupam, há pouco mais de dez dias, um prédio abandonado em um conjunto habitacional que pertence à prefeitura municipal de Contagem e que é destinado como moradia às famílias de baixa renda, através do programa Minha Casa, Minha Vida.

Esse prédio abandonado é parte da obra que obteve verba de 2,18 milhões e está inacabada há mais de cinco anos no bairro Maria Conceição.

A tentativa de desocupação contou com a brutalidade de 300 guardas municipais, que lançaram mão de spray de pimenta, balas de borracha e, segundo os moradores da ocupação, chegaram a disparar um tiro de arma de fogo e agredir mulheres, incluindo gestantes. Há informações de que 5 jovens foram detidos durante a operação e seguiam presos até o fechamento desta edição.

Moradores do conjunto habitacional e da ocupação se uniram para barrar a repressão da prefeitura de Alex de Freitas do PSDB e garantir que ninguém fosse retirado à força.

Uma reunião de negociação entre os ocupantes e representantes das secretarias municipais de Governo, Desenvolvimento Social e Habitação e Defesa Social ficou agendada para amanhã, 16 de fevereiro.

O Esquerda Diário e o grupo de mulheres Pão e Rosas repudiam veementemente a repressão da prefeitura municipal de Contagem e a tentativa de despejo dessas famílias e reafirma toda solidariedade à luta pela moradia digna, que é direito de todos.




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