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Ministro do Planejamento assegura que pífio reajuste do salário mínimo não será revisado

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, em declaração na última terça feira (23/01), informou que o governo não vai revisar o salário mínimo desse ano, pois o valor do ajuste de 2017 foi maior do que a inflação.

quinta-feira 25 de janeiro de 2018 | Edição do dia

O salário mínimo sofreu em 2018 um aumento de R$ 13, de R$937 para R$ 954. A gente nem sabe direito se ri ou chora. Esse foi o menor aumento no salário mínimo desde a implementação do plano real, e não dialoga nem de longe com as reais necessidades da população.

O discurso do governo, baseado em números e porcentagens não considera o lucro dos patrões, não considera os mega salários dos parlamentares e juízes. Impõe sob a população um salário mínimo de miséria que aumenta treze reais enquanto um botijão de gás está R$ 90. Isso sem considerar a reforma trabalhista que com sua falaciosa “flexibilização” tende a precarizar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores.

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Nessa mesma declaração Dyogo Oliveira disse que o governo não pensa na hipótese de não aprovação da reforma da previdência e justifica que os gastos da previdência são muito altos e poderiam estar sendo usados em saúde e educação. Mas é um discurso tão mentiroso, que coloca nas costas dos próprios trabalhadores a responsabilidade por suas políticas cheia de privilégios para políticos e empresários. Diz que os gastos da previdência seriam usados com saúde e educação? De quem? Só se for mais um tipo de auxílio para os parlamentares, pois a própria política do governo golpista já congelou o investimento nessas áreas com a PEC do fim do mundo (Pec 55).

Ao ser questionado sobre o rombo na previdência de responsabilidade dos militares e o fato destes não estarem na reforma, Dyogo diz que negociações sobre a aposentadoria das forças armadas só será pensada após a aprovação da reforma da previdência pelo Congresso, e ainda coloca que os militares estão numa situação diferenciada pois sempre tem que estar à disposição do país. A concessão de privilégios ao militares serve para manter esse importante aparato repressor servil aos políticos e a classe dominante, sem correr o risco de se alinhem aos interesses dos trabalhadores.




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