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Corrupção e vacinas | Ministro da CGU, Wagner Rosário, irá depor hoje à CPI por “prevaricar”

A CPI irá ouvir o ministro da Controladoria-Geral da União nesta terça (21). Omar Aziz, presidente da CPI, defendeu desde a semana passada que Rosário fosse enquadrado devido a irregularidades ocorrias no Ministério da Saúde.

terça-feira 21 de setembro de 2021 | Edição do dia

A CGU é um órgão controlado pelo executivo. Wagner Rosário foi intimado por saber de fraude em licitação de Marconny junto a Roberto Dias e não ter tomado nenhuma medida. Também será questionado a respeito do contrato firmado pelo Ministério da Saúde para comprar a vacina Covaxin. Nesse caso a investigação será sobre suspeitas de irregularidades no preço da vacina que era estimado em US$ 10 por representantes da Precisa Medicamentos, intermediadora da compra, mas que no contrato o preço ficou estabelecido como US$15.

No mesmo caso da Covaxin, os senadores investigarão o aliado de Bolsonaro sobre a previsão de pagamento adiantado da vacina, além de utilizarem um banco com “credibilidade duvidosa” (FIB Bank) para a emissão da carta-confiança, que foi aceita.

Há muito se sabe dos escândalos de corrupção do governo Bolsonaro nas compras de vacinas e insumos para a pandemia. Contudo, o objetivo da CPI não é fazer justiça à classe trabalhadora que foi quem morreu e passou fome para que empresários e integrantes do governo pudessem lucrar rios de dinheiro com essa crise. A CPI está mais para um teatro que entretém o povo enquanto passa um caminhão de ataques aos trabalhadores do Brasil, como vimos uma série de privatizações e reformas que foram e estão sendo aprovadas em meio à pandemia. Quando se trata de defender os interesses dos grandes empresários às custas dos trabalhadores, a CPI, o STF e o governo Bolsonaro estão de mão dadas, firmes e fortes.




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