Em Suepe no Ceará, os caminhoneiros que estavam bloqueando a rodovia recebem a repressão militar entoando gritos de “INTERVENÇÃO MILITAR”.
Redação Rio Grande do SulRedação Rio Grande do Sul
sexta-feira 25 de maio de 2018 | Edição do dia
Em Suepe no Ceará, os caminhoneiros que estavam bloqueando a rodovia recebem a repressão militar entoando gritos de “INTERVENÇÃO MILITAR”, ou seja, recebem a força militar que irá desmantelar o bloqueio, como se fossem “heróis salvadores”.
assista ao vídeo: https://www.facebook.com/liana.cirnelins/videos/2331276786890332/
Isso reflete o caráter contraditório desse movimento, com uma direção patronal, de sua pauta de reivindicações e de suas lideranças. Alguns setores não reconhecem o acordo com o governo federal e permanecem paralisados.
Não existe uma saída de força militar para o impasse econômico e social que se instaura no país. Qualquer “solução de força” partindo dos militares estaria subserviente aos interesses imperialistas e não dos trabalhadores. Temer tem dificuldades em manter a governabilidade diante do aprofundamento da crise. O governo a cada dia demonstra ainda mais que está totalmente a serviço da privatização do nosso petróleo e dos interesses das petrolíferas estrangeiras.
O fato é que e a crise orgânica se aprofunda e somente a entrada da classe trabalhadora em cena, principalmente da categoria dos petroleiros que já declararam greve (mas que estão sendo segurados pelas centrais cutistas) pode dar uma saída para a situação com a ocupação das refinarias e o controle do petróleo pelos trabalhadores.
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