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Amigo de Bolsonaro | Miliciano Fabrício Queiroz, comemora chacina na Vila Cruzeiro: “menos 22 votos para o PT”

O racista e reacionário Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e envolvido em esquema de corrupção e com as milícias cariocas, comemorou a chacina na Vila Cruzeiro que deixou 22 pessoas mortas.

quarta-feira 25 de maio de 2022 | 15:26

Queiroz é um velho conhecido da política brasileira. Ele carrega acusações de esquemas de corrupção com as rachadinhas enquanto era assessor de Flávio Bolsonaro e de ligação com o ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães Nóbrega, que liderava o Escritório do Crime suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco. Esse é o nível da pessoa que comemorou mais uma chacina no Rio de Janeiro a mando de Claudio Castro.

Grande aliado do clã Bolsonaro, ele é pré-candidato a deputado federal pelo PTB, mesmo partido do reacionário Roberto Jefferson. Como um representante da extrema direita carioca e o do que tem de mais repugnante na política do Rio, como são as milícias, Queiroz teve a coragem de dizer que o assassinato pelas mãos da polícia de 22 pessoas na chacina da Vila Cruzeiro significaria “menos 22 votos para o PT”.

Isso não apenas mostra o caráter racista das milícias e da extrema direita carioca que desde muito tempo se beneficiou com as operações policiais em favelas, aumentando sua influência territorial, mas também o reacionarismo de figuras asquerosas como Fabrício Queiroz que se postulam a cargos legislativos.

Essas afirmações não estão desvinculadas com a recomposição eleitoral que Bolsonaro teve nas últimas pesquisas, nem muito menos com o projeto racista e miliciano que o bolsonarista Claudio Castro vem colocando em prática no Rio de Janeiro, onde tem como carro chefe a repressão e chacinas nas favelas.

Queiroz deveria voltar do esgoto de onde nunca deveria ter saído. Um crápula defensor das milicias e das policiais que tem em suas mãos e fardas sangue negro e trabalhador. Não à toa ele sempre foi um grande aliado da família Bolsonaro e vai se apresentando também como um político capaz de representar os interesses da extrema direita no legislativo.

Uma pessoa como ele que tem nas costas denúncias de corrupção e chegando a estar envolvido com miliciano que matou a Marielle Franco deveria dobrar a língua antes de falar sobre qualquer morte racista por violência policial. Muito menos, ter a coragem querer fazer qualquer tipo de associação entre o crime organizado carioca ao Partido dos Trabalhadores, afimando que a chacina significaria na prática menos votos nas eleições no final do ano.




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