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Contra a privatização | Metroviários em greve fazem ato em BH para dialogar com a população e acompanhar audiência no TRT

Em greve desde o dia 23, os metroviários de BH lutam contra a privatização, em defesa dos empregos e contra a arbitrariedade da justiça.

terça-feira 28 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Nesta segunda-feira (27), metroviários em greve em Belo Horizonte realizaram um ato na Praça da Estação para dialogar com a população sobre a paralisação dos trabalhadores e para acompanharem juntos, a audiência de conciliação entre os metroviários, representados pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no TRT-MG.

A greve dos metroviários é contra a privatização que Zema e Bolsonaro querem impor no metrô de BH e em defesa dos empregos, já que com a Resolução nº 206 do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos, fica vedada a transferência de trabalhadores lotados na Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STU-BH) a outras unidades da CBTU, em caso de privatização.

Em conversas com a população, os metroviários também esclareciam que a privatização não só significa demissões em massa para os trabalhadores, mas também precarização do serviço oferecido a todos, com tarifas mais caras e transporte mais inseguro, tudo para garantir altos lucros para empresários e grandes capitalistas.

Barrar a privatização do metrô é o único caminho para que os empregos e os direitos de todos metroviários sejam garantidos e a população tenha acesso ao metrô público ampliado e de qualidade.

No ato, estavam presentes trabalhadores, representantes do Sindimetro, organizações de esquerda como PSOL, PCB e PSTU, além de vereadoras do Gabinetona. A juventude Faísca estava presente e fez uma fala em apoio à greve dos metroviários. Veja o vídeo:

Já a audiência de conciliação, acabou sem acordo entre as partes, uma vez que a CBTU alegou que não tem responsabilidade sobre a Resolução nº 206, que é de âmbito federal e foi assinada por Paulo Guedes.

A realidade é que os metroviários de BH enfrentam a privatização, a empresa, os governos de Zema e Bolsonaro, a arbitrariedade da justiça que impôs escala mínima de funcionamento para enfraquecer a greve e os jornais da grande mídia sempre tentando colocar a população contra o movimento dos trabalhadores. Estão todos juntos para avançar com a privatização do metrô, ameaçando os empregos dos trabalhadores e o metrô púbico e de qualidade.

É preciso cercar essa greve de solidariedade e é urgente que a CUT chame um plano de lutas contra as privatizações em Minas Gerais, unificando servidores das diversas categorias em que são direção de seus sindicatos, como eletricitários, trabalhadores da Copasa, Correios, professores, petroleiros, entre outras.

O Esquerda Diário seguirá apoiando a greve dos metroviários e suas ações, buscando fortalecer a greve como parte da luta de trabalhadores e da população contra as privatizações e colocamos toda nossas forças, nosso site e nossas redes à disposição dos trabalhadores em greve para amplificarem suas vozes e sua luta.




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