quarta-feira 19 de maio de 2021 | Edição do dia
Hoje, dia 18, Metrô de São Paulo não compareceu em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), frente a intransigência da empresa trabalhadores decidiram por greve à partir do dia 19 para enfrentar os ataques de Doria.
Ontem o Ministério Público do Trabalho (MPT) fez uma proposta bastante dúbia de conciliação entre o sindicato dos metroviários e a empresa visando evitar a greve dos metroviários, tendo em vista a forte disposição para a luta que os trabalhadores vinham demonstrando, tentando evitar assim que os metroviários dessem um forte exemplo de luta contra os ataques patronais. Porém, logo de cara, a empresa rejeitou a proposta do MPT, e hoje na audiência de conciliação chamada pelo TRT a empresa sequer compareceu.
Desde o início das negociações da campanha salarial essa tem sido a postura da empresa, uma postura de total e completa intransigência. Então se alguém é responsável pela greve dos metroviários que irá paralisar a principal capital do país, esse responsável é o Metrô de Doria, que busca apenas acabar com direitos históricos dos metroviários conquistados com muita luta. Os intransigentes não são os trabalhadores, e se alguém tem que lamentar alguma postura, são os trabalhadores que devem lamentar que os metroviários que trabalharam na linha de frente durante toda a pandemia tenham seus direitos atacados.
É preciso cercar a luta dos metroviários de muita solidariedade em meio a essa dura batalha contra os ataques de Doria e por um Metrô de qualidade para a população de São Paulo. Fazer da luta metroviária um ponto de apoio para as lutas necessárias que virão para enfrentar governos negacionistas e demagógicos que ceifam milhares de vidas da classe trabalhadora.
