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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Mercado pressiona por reforma: bolsa cai após confusão entre Paulo Guedes e deputados na CCJ

As acalouradas discussões entre o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e parlamentares da oposição e também deputados que são contrários a alguns pontos da reforma fizeram com que Ibovespa caísse 2 mil pontos em 2 horas. Enquanto as bolsas do mundo sobem com as recentes sinalizações de acordo entre EUA e China, o imperialismo internacional tenta disciplinar o governo para focar no principal: atacar a população para que trabalhe até morrer.

quinta-feira 4 de abril de 2019 | Edição do dia

Guedes participou ontem (03/04) da sessão de discussão do texto da PEC da Reforma da Previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). As discussões ríspidas desviaram o foco das propostas em si, que é a medida da burguesia para saber o quanto vai enxugar ou não o texto atual e desanimou os mercados fazendo a bolsa cair e o dólar subir 0,55%.

As disputas da burguesia e da casta política nacional e seus conflitos fazem com que o mercado veja atraso e pouca força para atacar a massa dos trabalhadores do país. Semana passada as disputas entre Maia e Moro foram apaziguadas, e saiu fortalecido o "presidencialismo de coalizão", para assim tentar focar como o centro do governo a aprovação da reforma.

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O "Chicago Boy" ministro de Bolsonaro tinha ameaçado sair da pasta de Economia caso os ânimos não fossem acalmados. Seu objetivo principal é aprovar a Reforma da Previdência. Pressionado pelo imperialismo internacional, Paulo Guedes de um lado tem que atacar os trabalhadores, mas de outro tem que abaixar a cabeça para os grandes empresários e banqueiros mundiais, assim como todo o governo Bolsonaro.

Eles querem que nós paguemos pela crise capitalista que eles mesmos criaram. A Reforma da Previdência é para nos explorar mais ainda. Precisamos exigir o fim do pagamento da fraudulenta dívida pública, que condiciona toda nossa economia para os interesses do capital internacional e, enquanto isso, querem que trabalhemos até morrer, para lucrarem mais ainda com nosso suor e sangue. Precisamos que as centrais sindicais como a CUT e a CTB rompam com sua paralisia e que façam um verdadeiro plano de lutas com atos e mobilizações, assembleias de base e comitês, greves e paralisações para mobilizar os trabalhadores contra a Reforma da Previdência.

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