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Judiciário autoritário e machista | Menina de 11 anos coagida a manter a gravidez voltará para casa da família

Depois da enorme repercussão que gerou nas redes sociais o vídeo da juíza Joana Ribeiro Zimmer, coagindo uma criança de 11 anos vítima de estupro a não abortar, justiça determina que a criança após mais de um mês longe da família, para ser impedida de realizar o aborto, volte a morar com os familiares.

terça-feira 21 de junho de 2022 | Edição do dia

O caso vem ganhando destaque nas mídias, em um vídeo publicado pelo “The Intercept”, onde a juíza Joana Ribeiro Zimmer, tenta induzir uma criança vitima de estupro a não realizar o aborto previsto por lei, chamando o feto de “nenezinho” e dizendo que se ela fizesse o aborto o “bebezinho” iria nascer chorando e elas teriam que vê-lo “agonizar até a morte”.

Um abuso inaceitável, a juíza escancara a cara autoritária e machista desse judiciário que só agora depois de manter a criança mais de um mês longe da família permite que esta, que já está passando por uma situação brutal, esteja ao lado de sua família.

O judiciário faz coro com Bolsonaro e Damares que protagonizaram uma situação muito parecida, impedindo que o aborto seja realizado inclusive nos casos permitidos por lei, e nesses casos, de crianças que foram abusadas sexualmente.

É necessário tomar as ruas contra esse tipo de atrocidade, colocando todo nosso ódio a derrubar essa extrema direita mancomunada com o judiciário, que coloca crianças nesse tipo de situação assombrosa e pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito, que ceifa a vida de milhares de mulheres todos os anos.

Veja declaração da professora Maíra Machado




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