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Elite escravocrata | Médico racista acorrenta trabalhador e filma cena repugnante

Médico de Goiás chamado Márcio Antônio Souza Junior grava vídeo e acorrenta um funcionário negro com correntes nos pés, mãos e pescoço, e diz no vídeo de forma cínica, o deixa “sem conseguir fugir”.

quarta-feira 16 de fevereiro de 2022 | Edição do dia

Tem circulado nas redes um vídeo de um nojento caso de racismo em que um conhecido médico de Goiás, chamado Márcio Antônio Souza Junior (também conhecido na região como Doutor Marcim), acorrenta um funcionário negro com correntes nos pés, mãos e pescoço, e como diz no vídeo de forma cínica, o deixa “sem conseguir fugir”.

No vídeo gravado pelo próprio, o médico também afirma que, como o trabalhador não quis estudar, ele vai ficar “na minha senzala”, claramente fazendo uma analogia à época da escravidão, em que os corpos negros eram propriedade e mercadoria dos senhores.

Esse é o retrato nojento da elite escravocrata, que violenta os corpos negros e ri, ao mesmo tempo em que explora nossas forças para que o agronegócio e os capitalistas, constantemente denunciados por impor trabalho análogo à escravidão, continuem lucrando rios de dinheiro em cima do nosso sangue.

Assim como no caso de Moïse, que foi assassinado por seu patrão após cobrar duas diárias atrasadas, esse vídeo é uma demonstração também da reacionária reforma trabalhista que precariza cada vez mais o trabalho e a vida dos trabalhadores, e de todos os ataques da burguesia, de Bolsonaro e de Mourão. E para os que afirmam que a reforma é boa porque faria o empregado negociar direto com o patrão, esse vídeo é mais uma prova do que os patrões gostariam de fazer com os trabalhadores.

Pode te interessar: O caso Moïse e as feridas estruturais do país: superexploração e racismo

O vídeo pode ser visto em:




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