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PORTO ALEGRE | Marchezan reabre escolas do município sem garantir condições sanitárias

O governo Marchezan autorizou a reabertura das escolas públicas municipais e comunitárias a partir desta segunda-feira (19), mesmo em meio à pandemia. O movimento de retorno dos estudantes, no entanto, não teve muita adesão por parte dos pais e dos alunos.

segunda-feira 19 de outubro de 2020 | Edição do dia

Nesta segunda-feira foi autorizado o retorno das atividades presenciais nas escolas públicas do município administradas pelo governo Marchezan. A decisão seguiu, a despeito da posição de boa parte da comunidade escolar, que é contra o retorno às aulas presenciais em meio a pandemia. Ao todo, foram 306 escolas públicas afetadas pela decisão de Marchezan, porém, com apenas 56 tendo algum tipo de atividade de retorno.

A contrariedade ao retorno das aulas carrega uma preocupação dos pais relativa aos impactos do Covid-19 que, longe de ser solucionado, ainda registra centenas de novos casos de infecções diariamente, e óbitos diários. Uma retomada das atividades estudantis poderia significar um agravamento da situação da crise sanitária no estado, vide o que aconteceu no município de Manaus, que em um retorno contido, já obteve alta nos casos de infecções.

A baixa adesão demonstra que o governo caminha contra a vontade da comunidade escolar, que não pode garantir uma volta segura por conta de uma doença que não está controlada e que não foi, de fato, enfrentada pelo governo municipal e estadual, com testagens massivas para mapear e controlar a doença, aumento da capacidade hospitalar, com equipamentos, EPI’s e contratação de novos profissionais da saúde. Pelo contrário, Porto Alegre passa por um processo de sucateamento e desmonte da saúde pública com a constante ameaça de demissão de mais de 1300 trabalhadores da saúde do IMESF, ataque que foi perpetrado pelo STF e repassado por Marchezan.




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