Deputado é lembrado por todos pelo bolsonarista que quebrou a placa de homenagem à Marielle Franco em 2018, que foi assassinada, sendo este crime até hoje uma ferida aberta do autoritarismo que o golpe institucional construiu. Depois de sua prisão na noite de terça, 16, um manifestante carregando uma placa de Marielle foi protestar contra o deputado em frente a sede da PF onde ele está preso. O manifestante foi hostilizado e agredido por 20 apoiadores bolsonaristas do deputado.
quarta-feira 17 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
Foto: Matheus Rodrigues/G1
Um ataque contra manifestante foi registrado em frente à sede da Polícia Federal no Rio, onde o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) está detido desde a madrugada desta quarta. A confusão aconteceu quando um manifestante a favor da prisão de Daniel apareceu com uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018.
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Cerca de 20 apoiadores do deputado, que chegaram no início da tarde para se manifestar contra a prisão de Silveira, hostilizaram o manifestante de 50 anos. Edson, que se apresenta pelas iniciais E.R., é figura frequente em manifestações no Rio, sempre levando cartazes e atuando de forma solitária.
Ao chegar à PF nesta tarde, Edson Rosa foi cercado pelos apoiadores do deputado. Um deles arrancou a placa de Marielle. Edson - que tem problema na perna direita e caminha com o auxílio de uma muleta - tentou recuperar a placa e foi imobilizado no chão por um dos apoiadores.
Daniel Silveira foi preso após gravar vídeo em apologia ao AI-5 e incitando o fechamento do STF. Isso abre para o STF usar dessa escória bolsonarista, para posar de defensor do Estado Democrático de Direito contra um adorador da Ditadura, ao mesmo tempo que se escoram na Lei de Segurança Nacional, que é também um entulho autoritário da ditadura.
Com conteúdo da Agência Estado.
