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1 ANO SEM MARIELLE | Manifestações pelo país ecoam a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” e exigem justiça

Hoje, ao completar 1 ano da brutal execução de Marielle Franco e seu motorista Anderson, manifestações são convocadas em alguns lugares do país. Após um ano de um crime que abriu uma ferida do golpe institucional, a pergunta “Quem mandou matar Marielle Franco?” ainda segue sem respostas. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, entre outras cidades, homenageiam a vereadora e exigem justiça.

sexta-feira 15 de março de 2019 | Edição do dia

Manifestantes em dezenas de cidades por todo o país saíram às ruas para homenagear a vereadora e exigir justiça. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte (MG), Natal (RN), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Campo Grande (MS) se ouviram os gritos que querem saber quem mandou matar Marielle e exigem justiça.

Manifestação na Av. Paulista em São Paulo

Campinas

Rio de Janeiro

Bloco dos cursos de Geografia e Serviço Social paralisados na UERJ e membros do MRT, grupo de mulheres Pão e Rosas e do Quilombo Vermelho

Belo Horizonte (MG)

Porto Alegre

Universidade Católica de Pernambuco

Recife

Natal (RN)

Completa-se um ano da morte de Marielle dois dias após a prisão de dois PMs suspeitos de executar a vereadora. Um dos policiais suspeito morava no mesmo condomínio de luxo do atual presidente Bolsonaro e sua filha teve relações com o filho de Bolsonaro. A ligação deste crime com a polícia, as milícias e possivelmente a família Bolsonaro escancaram que não se configura como um crime "comum": é uma ferida aberta do golpe institucional, do governo Bolsonaro e da putrefação do regime.

O Esquerda Diário, o MRT, o grupo de mulheres Pão e Rosas e negros e negras da agrupação Quilombo Vermelho estiveram presentes levando uma política de denúncia ao Estado e de exigência por uma investigação independente. A polícia com seu envolvimento com a milícia e os negócios milionários de políticos fisiológicos do regime carioca não darão uma resposta a este crime político porque juntos são responsáveis tanto pelo crime quanto pela impunidade que se arrasta há um ano e que continua sem respostas.

Só é possível fazer justiça e chegar aos mandantes do assassinato com uma forte mobilização que imponha ao Estado todas as condições necessárias para que haja uma investigação independente, onde as instituições garantam a disponibilidade de materiais, arquivos para organismos de direitos humanos, peritos especialistas comprometidos com a causa, e que parlamentares do PSOL, representantes de organismos de direitos humanos, de sindicatos, de movimentos de favelas, etc, para que sejam parte dessa investigação.

Veja fala de Marcello Pablito, dirigente do MRT e da agrupação de negros e negras Quilombo Vermelho, na manifestação na Av Paulista em São Paulo.




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