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CAMPINAS | Manifestação no Cambuí em Campinas em apoio a greve dos caminhoneiros pede intervenção militar

Na manhã deste domingo, manifestantes saíram às ruas do Cambuí, bairro nobre de Campinas, em apoio à greve dos caminhoneiros e reivindicando intervenção militar.

domingo 27 de maio de 2018 | Edição do dia

A manifestação foi chamada pelo grupo “O Brasil que nós não queremos”, e tinha como pautas centrais "as causas brasileiras, caminhoneiros e contra a mídia manipuladora". No meio da manifestação, que no auge teve cerca de 100 pessoas, havia grupos com faixa pedindo a intervenção militar, fora temer e em apoio aos caminhoneiros.

Como já viemos denunciando no Esquerda Diário, nós condenamos a decisão de Temer de colocar às forças armadas para reprimir o movimento dos caminhoneiros, que somente abre mais espaço para que Temer e o exército reprima as greves e manifestações de trabalhadores.

Mas também é preciso denunciar que a direita reacionária, que grita saudando os militares, que reivindica intervenção militar e a figura de Bolsonaro, vem capitalizando o movimento dos caminhoneiros, com já são diversas expressões que mostram isso, como hoje com militares sendo aplaudidos e recebidos com o hino nacional na Replan, Refinaria de Paulínia.

O PT e a CUT vem dando trégua aos golpistas, traindo as greves dos trabalhadores, como foram as greves gerais do ano passado, e como ta sendo o adiamento da greve petroleira, que poderia colocar os interesses dos trabalhadores em cena, enfrentando os interesses patronais. Ao contrário disso, deixa livre o caminho para que seja a direita conservadora e reacionária que capitalize o descontentamento popular com Temer e suas medidas reacionárias, para fortalecer uma saída que não seja para os trabalhadores, como poderia ser hoje a redução de todos os combustíveis, incluindo gasolina e gás de cozinha.

A greve de 72h que a Federação Única dos Petroleiros, ligada ao PT, diz estar organizando e começará na quarta, é insuficiente para dar uma resposta dos trabalhadores à crise dos combustíveis. É preciso organizar um plano de lutas realmente consequente com nossos desafios, que seja independente das patronais e que erga um programa de uma Petrobrás 100% estatal e sob gestão dos trabalhadores e controle popular, basta da Petrobrás e dos nosso direitos ficarem nas mãos dos corruptos e do Imperialismo.




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