Para a AGU o sistema de saúde militar seria apenas destinados para militares e suas famílias, e sua abertura para receber civis seria um “desvio de finalidade” e “violação da legislação” militar.
terça-feira 30 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Divulgação
Em relatório do dia 22 de março, a Advocacia Geral da União (AGU), defendeu em resposta ao Tribunal de Contas da União (TCU) que os hospitais militares não deveriam receberem civis com Covid-19.
"Longe de ser um privilégio infundado, a assistência médico-hospitalar [especial e diferente do SUS] é um direito dos militares calcado justamente nas peculiaridades das atividades”, disse a AGU, que após a dança das cadeiras no ministérios, vai ser chefiada por André Mendonça, após a saída de José Levi.
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Esse é mais um privilégio absurdo protagonizado pelas Forças Armadas, que em meio ao cenário de crise sanitária e econômica, onde a população morre por fome e por Covid, que já conta com mais de 310 mil mortes, fruto da gestão de Bolsonaro, junto com seus ministros, e os governadores.
Enquanto os militares esbanjaram gastos milionários do dinheiro público para a compra de produtos como filé mignon, cerveja e até mesmo bonecos do tipo rambo, a população amargam a catástrofe da pandemia, da fome e do desemprego.
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