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eleições 2018 | Mais do mesmo: Com falso discurso de "sustentabilidade" Marina Silva está do lado dos capitalistas contra os trabalhadores

O projeto “Capitalismo Sustentável” de Marina Silva vem com uma nova cara para um velho projeto liberal. Faz demagogia denunciando o governo Temer, apoiado em sua impopularidade, como se não fosse também responsável por sua chegada ao poder, ao mesmo tempo em que não é claramente contra nenhuma de suas reformas

sexta-feira 10 de agosto de 2018 | Edição do dia

A Fundação Getúlio Vargas está organizando uma série de sabatinas com os economistas dos candidatos presidenciáveis. Hoje o sabatinado foi André Lara Resende, coordenador do plano econômico de Marina Silva.

Lara Resende chamou atenção ao dizer que a Reforma da Previdência do Governo Temer não pode ser “empurrada goela abaixo”. O economista se refere à falta de debate com a população sobre a necessidade da reforma previdenciária. Mas, apesar de denunciar a falta de dialogo do governo com a população, logo em seguida demonstra que é favorável sim a uma reforma, quando diz "Temos de criar urgentemente um superávit fiscal de 1,5% a 2% do PIB. Não é fácil e possível sem a reforma da Previdência e tributária". Sem dúvidas uma reforma que vai sim atacar os mais pobres e aqueles que foram explorados durante toda a vida.

Sobre o salario mínimo, sua proposta é ainda mais reacionária, pois não garante um salario mínimo estável e digno para os mais pobres. Lara Resende afirma que "Faz sentido atrelar o salário mínimo ao desempenho do PIB". Ou seja, em casos de retração econômica, o salario dos mais pobres poderia até diminuir. Algo que, sem dúvidas, poderia acontecer nos próximos anos, dado que o Brasil sem sofrendo fortemente com a crise capitalista internacional.

Lara Resende, seguindo o discurso Marinista, afirmou que "Não se pode aliar a quem paralisou o País", fazendo referencia ao poder judiciário e as muitas coligações do central e PSDB. O economista só se esquece de dizer que, diferente do discurso que faz agora, a pratica de Marina Silva foi outra nos últimos anos. Se aliou ao bando golpista, quando apoiou o impeachment de 2016, além de ter apoiado o projeto liberal senil de Aécio Neves no segundo turno de 2014.

O projeto “Capitalismo Sustentável” de Marina Silva vem com uma nova cara para um velho projeto liberal. Faz demagogia denunciando o governo Temer, apoiado em sua impopularidade, como se não fosse também responsável por sua chegada ao poder, ao mesmo tempo em que não é claramente contra nenhuma de suas reformas; Pelo contrario, tem projetos que visam aprofundar mais ainda os ataques contra classe trabalhadora.




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