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REFORMA DO ENSINO MÉDIO | Mais ataques à juventude trabalhadora: a reforma do Ensino Médio

A MP 746/2016, que trata sobre a reforma do ensino médio, terá prioridade no Senado a partir do dia 2 de fevereiro, quando haverá o retorno das atividades. A mesma ganha agora um novo nome, PLV 34/2016.

quarta-feira 4 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Imagem retirada do canal de Youtube Poligonautas

Essa nova reforma tem como proposta o aumento de 800 horas aula ano para 1,4 mil horas, o que entra em desacordo com a atual realidade da juventude trabalhadora, que faz uma dupla jornada da escola para o trabalho e vice-versa.

MANOBRA NO ENSINO

Apesar do aumento da carga horária, a diversidade de matérias é mínima. A PLV 34 oferece outras quatro matérias como abafamento da repercussão gerada em setembro de 2016, quando a MP 746 oferecia apenas matemática e português como conteúdo comum obrigatório. Esta, retornou Ed. Física, Ed. Artística, Sociologia e Filosofia, porém, o Senado não se manifestou quanto outras matérias pensantes como Geografia e História essenciais para a difusão do conhecimento e questionamento.

O ensino se tornará escasso com o dito "notório saber", que abrirá portas para novos profissionais sem o conhecimento total do assunto que será tratado dentro da sala de aula. Segundo o Governo golpista "a medida ajudará a preencher lacunas na educação básica".

FALSO INVESTIMENTO

Com base no texto publicado pelo Senado, os recursos podem ser aplicados para pagamento de salário e para formação dos profissionais da educação; construção e manutenção de escolas; aquisição de equipamentos; atividades-meio, como vigilância e limpeza; compra de material didático; e despesas com transporte escolar. Entrando em controversa ao recente congelamento de verbas da Educação (PEC 55), há também o congelamento a abertura de novos concursos públicos o que dificulta ainda mais o acesso de profissionais nas escolas.

FÁBRICA DE MÃO DE OBRA

Como a efetivação desse projeto depende das verbas públicas fica clara a contradição e a estratégia golpista para limitar o conhecimento da classe trabalhadora. As escolas não terão verba para disponibilizar novas matérias mantendo o quadro curricular o mais básico possível, e aí cria-se mão de obra barata para os grandes empresários, enquanto isso as escolas particulares manterão sua “excelência” cobrando mensalidades cada vez mais altas.

POSICIONAMENTO DA JUVENTUDE FAÍSCA

Defendemos que os capitalistas paguem pela crise deles! Defendemos a aliança com a classe trabalhadora, para enfrentarmos esses que nunca pensam nas nossas necessidades. Vemos cada vez mais ataques, reforma na previdência, na CLT, o aumento de preços de tudo, comida, transporte. A cada dia mais mulheres, gays, lésbicas, travestis, negros, morrem por conta de ódio puro criado pela classe dominante para nos conter. Nós não vamos aceitar isso!




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