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COLAPSO DA SAÚDE | MG só tem mais dois dias de estoque de sedativos: Zema é responsável por essa barbárie

Falta de sedativos ameaça a qualidade das internações.

sexta-feira 9 de abril de 2021 | Edição do dia

Foto: Tempura/iStock

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou em coletiva de imprensa nessa quinta (8), que Minas Gerais só tem sedativos para mais um ou dois dias. A população de Minas Gerais está prestes a viver a barbárie de ter pacientes amarrados em macas por falta de sedativos, a triste realidade vivida pela população do Amazonas no início do ano. Isso junto ao colapso hospitalar, o recorde de mortes dor Covid, colapso funerário, a alta nos preços.

Segundo Zema, a baixa no estoque é uma mudança no Ministério da Saúde e o aumento da demanda. Mas sabemos que isso acontece devido ao negacionismo do governo de Bolsonaro e Mourão, demagogia de Zema e um sistema como o capitalista feito para gerir crises e descarregá-las nas costas da maior parte da população. O governador aliado de Bolsonaro também afirmou que a vacinação está abaixo do previsto no Estado.

O governo Zema também é responsável por essa calamidade. Faz demagogia com a busca por vacinas mas é o mesmo governador que abriu hospitais de campanha super faturados que de nada serviram e foram fechados. E como denunciaram ao Esquerda Diário trabalhadoras da saúde, os equipamentos usados nos hospitais de campanha, como ventiladores, eram tão antigos e inapropriados para o uso.

Essa verdadeira catástrofe só pode ser enfrentada com um plano emergencial de combate ao colapso hospitalar que não pode vir das mãos de Zema nem de nenhum governador ou prefeito que também são responsáveis por essa situação bárbara. É urgente um plano de lutas convocado pelas centrais sindicais, que rompa a trégua de suas direções com o governo Bolsonaro e abra espaço para a classe trabalhadora poder ser sujeito para responder à crise econômica, social e pandêmica, de forma a permitir a auto-organização de trabalhadores por comitês de saúde e higiene nos locais de trabalho, a reconversão da indústria para a produção de equipamentos e insumos, o confisco dos grandes hotéis para uma quarentena racional, com testes, vacinas.




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