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Lutemos na UFRJ contra os cortes à CAPES

Convocamos todos os estudantes da UFRJ a assembleia estudantil que ocorrerá segunda feira (13/8) no IFCS

domingo 12 de agosto de 2018 | Edição do dia

No último dia 1, a CAPES, uma das maiores agências de fomento à pesquisa do país, emitiu um relatório declarando que, se na sanção presidencial do orçamento do próximo ano, Michel Temer decidir vetar a preservação do orçamento à educação, e efetuar o corte demandado pela PEC do Teto, isso significará um corte de 93 mil bolsas de pós graduação e 105 mil bolsas PIBID a partir de 2019. Na sexta-feira após o anúncio ocorreram atos no Rio e em São Paulo, que mobilizaram centenas de pessoas contra mais esse ataque à educação pública e o desenvolvimento científico no país.

Esse corte é na prática a aplicação da PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos, fruto da política do golpista governo Temer de rifar os direitos básicos da população para deixar o orçamento a serviço do capital nacional e imperialista.
Além desse ataque, a semana passada também foi marcada pela aprovação da BNCC, que servirá de base para aplicar a reforma no ensino médio, que ameaça a liberdade de expressão e a educação sexual no ensino básico.

Veja também: http://www.esquerdadiario.com.br/O-que-a-BNCC-e-os-cortes-da-Capes-tem-em-comum

É preciso mobilizar todos os estudantes contra os ataques do governo Temer. Esse ataque vem junto com uma política de desmonte dos serviços públicos, para poder garantir os recursos para poder pagar a fraudulenta dívida pública. Neste sentido convocamos todos os estudantes à assembleia geral chamada pelo DCE Mário Prata na próxima segunda, dia 13/08 no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais contra os cortes na CAPES. Todas as entidades estudantis e sindicais devem construir desde as bases essa luta, mobilizando toda a comunidade acadêmica contra os ataques desse governo contra a educação em favor de favorecer o capital financeiro. A UNE, todos os DCEs e CAs de todo o país não podem assistir calados à destruição da educação. Devem mover uma luta, pela permanência da CAPES, pela expansão das bolsas, pela educação pública, gratuita e a serviço dos trabalhadores, livre das garras dos grandes capitalistas e pela revogação imediata da PEC 55!

Por isso é necessário que se levante o não pagamento da dívida pública, para reverter os recursos para a educação e os serviços públicos. Só essa luta pode superar os cortes feitos pelos sucessivos governos, incluídos PSDB, PT, e agora, o MDB de Temer, que pagaram, todos, religiosamente a dívida pública, rendendo recursos da nação ao cartel secreto de bancos imperialistas que desde o império sangram o país com esse mecanismo fraudulento. Só assim pode-se evitar o desmonte dos serviços básicos, e garantir, de fato, direitos como as bolsas de pesquisa e permanência, a expansão da educação pública, a manutenção da saúde básica.


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