Grandes empresas lucram mais que nunca enquanto os trabalhadores perdem seu direito de se aposentar.
sexta-feira 19 de julho de 2019 | Edição do dia
FOTO: VALOR
O ano de 2019 da Microsoft parece estar indo bem, já que a empresa anunciou ter tido um aumento de 48,6% de lucro no quarto trimestre fiscal de 2019 (Encerrado em junho) comparado ao mesmo período do ano passado, um lucro líquido de nada menos que US$ 13,2 bilhões, tendo tido nos últimos três meses do ano fiscal de 2019 um benefício fiscal de US$ 591 milhões, em um dos melhores trimestres registrados por setores da empresa. Na aglomeração do ano fiscal de 2019 a mesma registrou lucro líquido de US$ 39,2 bilhões, um crescimento de 2,3 vezes.
Muitas empresas também tem vivido essa maré boa, no Brasil várias seguem recebendo as regalias do governo, com dívidas perdoadas, taxações especiais, além da Dívida Pública que segue tendo altos juros pagos, enriquecendo ninguém mais que os banqueiros, ainda que a mesma já tenha sido paga. E isso acontece ao mesmo tempo que os trabalhadores, jovens e estudantes brasileiros perdem cada vez mais direitos pelas mãos do governo Bolsonaro. As Universidades públicas e gratuitas estão na mira, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) já está para se tornar ainda mais difícil para vários idosos e pessoas com deficiência, o 13º também está na fila dos cortes e nem mesmo a aposentadoria muitos da classe trabalhadora podem mais almejar, isso tudo para pagar uma crise que foi criada pelos próprios capitalistas, mas é sob os ombros dos mais pobres que a direita vai querer despejá-la.
Porém isso não é exclusivo ao Brasil e também não é coincidência ou o mito da meritocracia, é o projeto capitalista que, antes de tudo, vai garantir o lucro dos patrões. Os trabalhadores não podem se deixar enganar pelos momentos de “vacas gordas” da economia, quando o governo joga migalhas para tentar contentar a população, como aconteceu nos primeiros governos do PT, liderados por Lula. Pois logo que a crise, que é natural do capitalismo, reaparecer será dos bolsos da classe trabalhadora e da juventude que eles vão querer saquear para pagá-la. Por isso, é necessário que não haja nenhuma confiança na direita dos patrões ou em quem dá as mãos para os mesmos.
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