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Reforma Trabalhista | LG alterou contratos um dia antes da entrada em vigor da nova lei trabalhista

Após o grande ataque da reforma trabalhista, já em vigor, que flexibiliza os direitos trabalhistas, permitindo a terceirização e consequentemente uma maior precarização do trabalho, LG se adianta para atacar trabalhadores.

quarta-feira 15 de novembro de 2017 | Edição do dia

A fabricante de celulares e eletrodomésticos LG tentou modificar o contrato assinado dos trabalhadores de sua fábrica em Taubaté, no interior de São Paulo, na sexta-feira (10), segundo a Federação dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT).

Na véspera da data da entrada em vigor da nova legislação trabalhista, a empresa preparou um termo aditivo de contrato para cada empregado. O documento ressaltava que, com a reforma, prevaleceriam acordos individuais sobre as negociações e convenções coletivas.

O adendo contratual também estabelecia que o departamento de recursos humanos e os gestores, com representantes da empresa, poderiam combinar individualmente com os trabalhadores a compensação de horários em um banco de horas. Além disso, o documento define o fracionamento de férias e condições de pagamento da folha e das horas extras, entre outros assuntos.

Acuando funcionários, a empresa já obrigou muitos deles a assinar o termo aditivo do contrato, e muito assinaram com medo da repressão da empresa.A unidade da LG em Taubaté é responsável pela produção de celulares e máquinas de lavar. A fábrica emprega cerca de 1,5 mil funcionários. Além da fabricação de produtos, a unidade também tem um call center.

Os grandes empresários querem pressa nos ataques aos trabalhadores. Que nos inspiremos na luta do Rio Grande do Sul, um Estado que em meio a uma de suas maiores crises se organiza para enfrentar Sartori e Marchezan. Que as centrais sindicais rompam sua trégua e comece a organizar de fato uma greve geral, diferente de sua traição do dia 30.




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