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COMO SUCESSOR DE OLLANTA HUMALA | Kuczynski assumiu a presidência do Peru

sexta-feira 29 de julho de 2016 | Edição do dia
Tradução: Vitória Camargo

Com a maioria de líderes próximos ao perfil de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), incluindo o rei da Espanha, esse ex-banqueiro de Wall Street tomou posse de suas funções como Presidente da República do Peru. Ele o fez desde as mãos da presidenta do Congresso peruano, Luz Salgado, do partido de Keiko Fujimori, Fuerza Popular.

Pedro Pablo Kuczynski, um economista de 77 anos, descendente de imigrantes europeus, toma as rédeas do país inca tendo como principal desafio lidar com uma das grandes questões pendentes: a extensa pobreza que existe há décadas. PPK, como é conhecido popularmente, assumirá por cinco anos a presidência, sucedendo Ollanta Humala, e já adiantou que lançará medidas para impulsionar investimento em infraestrutura e conduzir a todo vapor a atividade produtiva, mas também para combater a corrupção e uma crescente onda de insegurança, que segundo as enquetes, é a principal preocupação dos peruanos.

Ainda que o país andino goze de estabilidade macroeconômica, nos últimos anos sua atividade produtiva tem desacelerado após haver registrado taxas de 6 por cento de crescimento médio na década passada, uma das mais altas da América Latina.

Mesmo assim, em meio ao auge das matérias-primas, a bonança não chegou a todos os estratos sociais e se concentrou na classe dominante. Hoje mais de um quinto dos 31 milhões de peruanos vive na pobreza, e Kuczynski prometeu como parte de sua campanha reduzir essa quantidade à metade.

Nuvens no Congresso

Para Kuczynski, as coisas não estarão fáceis no Congresso, que será amplamente dominado pelo partido de Keiko Fujimori, a qual derrotou na eleição mais apertada em cinco décadas.

A oposição fujimorista poderia limitar o apoio político enquanto Kuczynski resolve a concessão de perdão ao encarcerado ex-presidente Alberto Fujimori, pai de Keiko. A concessão foi apresentada surpreendentemente ao final do mandato de Humala.

Kuczynski afirmou várias vezes que não perdoará o ex-presidente, embora tenha dito que assinaria uma lei que permita a Fujimori, de 78 anos, cumprir sua condenação em domicílio, se é que o Congresso formula uma norma que o autorize.

A primeira prova de fogo do próximo líder será quando solicitar ao Congresso poderes especiais para aprovar leis urgentes.

Para o início de sua gestão, Kuczynski designou um gabinete comprometido com o empresariado que será liderado por Fernando Zavala, um ex-ministro de Economia e ex-CEO da maior empresa cervejeira do Per




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