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SIMPATIAS COM NAZISMO | Internautas revivem foto de Bolsonaro com sósia de Hitler defensor do ’Escola sem Partido’

Após Roberto Alvim ter discursado parafraseando Goebbels, ministro da Propaganda Nazista, volta a circular na internet foto de Jair Bolsonaro ao lado de sósia de Hitler.

segunda-feira 20 de janeiro de 2020 | Edição do dia

Em 3 de Dezembro de 2015, Marco Antônio Santos, conhecido como “professor”, foi convidado por Carlos Bolsonaro (na época, do PP-RJ) a discursar no plenário da Câmara do Rio de Janeiro, frente à Comissão dos Direitos Humanos, em defesa do Escola sem Partido. Enquanto isso, escancarando a hipocrisia dos defensores do projeto, que prega uma falsa neutralidade, Carlos Bolsonaro concedia declarações contrárias à suposta “doutrinação política e ideológica em sala de aula”. Não há nada de neutro no discurso do autoritário projeto que visa a criminalizar e calar professores e a juventude: Marco Antônio Santos foi impedido de falar nessa sessão por estar vestido de sósia do Hitler.

No mesmo ano, o próprio Jair Bolsonaro tirou foto ao seu lado, reafirmando a referência do clã na figura nazista. O “professor”, em 2016, foi candidato a vereador no Rio de Janeiro pelo PSC, um dos ex-partidos do clã Bolsonaro, e é membro do pequeno e pouco conhecido grupo neonazista Nacional Democracia. Na época, sua campanha recebeu financiamento de Flávio Bolsonaro, colega de partido. A figura da extrema direita também compartilha com Jair Bolsonaro a admiração em suas redes sociais pelo repulsivo torturador da ditadura, Brilhante Ustra.

Apesar da demissão do ex-Secretário Especial da Cultura, justificada pelo presidente a partir do discurso, o fato é que essas ocorrências são mais uma prova de que não é de hoje que Bolsonaro e seu ódio contra mulheres, negros e LGBTs, sua perseguição à arte e ao marxismo, e sua sanha por atacar os trabalhadores com reformas em prol dos capitalistas não veem nenhuma importância em simpatizar com símbolos do nazismo.

De fato, com sua verdadeira máquina de propaganda de fake news, a novidade da extrema direita é, em um momento afirmar que o nazismo foi de esquerda, em outro simpatizar e até plagiar o próprio nazismo, em um terceiro momento defender a liberdade de expressão dos defensores do nazismo, e em um quarto momento apadrinhar ou encobertar grupos fascistoides, milícias paramilitares etc. A verdade é que a direita pós neoliberalismo não consegue esconder, é que seu principal exemplo de país,o Chile, teve suas transformações econômicas defendidas por Paulo Guedes em prol do "livre mercado" - como a reforma da previdência - implementadas durante a ditadura sanguinária de Pinochet, e por isso, de defensores da liberdade estes direitistas não tem nada, além das mãos sujas de sangue dos trabalhadores.




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