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INFLAÇÃO | Inflação no preço dos alimentos eleva cotações de demais produtos e serviços

Em outubro, quase dois terços dos preços (64%), capturados com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo- 15 ( IPCA-15) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estavam subindo.

quarta-feira 4 de novembro de 2020 | Edição do dia

Foto: reprodução.

O grande risco de uma inflação provocada pelos alimentos é a rápida contaminação para outros preços. Assim como os combustíveis, os alimentos são preços de referência. Isto é, funcionam como uma espécie de indexador informal de outros preços e, por isso, contribuem para disseminar pressões altistas para as cotações dos demais produtos e serviços.

Veja aqui: Inflação dos alimentos entre os mais pobres é três vezes maior que aos mais ricos.

Em maio deste ano, menos da metade (45%) de todos os preços do Índice de Preços ao Consumidor Amplo- 15 ( IPCA-15) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentava alta. Seis meses depois, em outubro, quase dois terços dos preços (64%) capturados pelo indicador estavam subindo. Essa medida que avalia a fatia de preços em alta no índice de inflação como um todo é conhecida no jargão econômico como índice de difusão.

"A alta persistente dos preços dos alimentos está se difundindo no IPCA adentro", alerta o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes. Na sua avaliação, esse é um grande risco. "Costumamos dizer que o alimento funciona quase como uma tarifa, isto é, as famílias dificilmente conseguem driblar essa alta de preços, que acaba se espalhando para outros preços da economia."

Informações da Agência Estado

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