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SUICÍDIOS NOS EUA | Índice de suicídios nos EUA bateu recorde histórico em 2017, aponta pesquisa

O índice de suicídio nos EUA alcançou um patamar histórico em 2017, que não se via desde a 2ª Guerra Mundial, mostra pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20). Em dezoito anos o número de suicídios aumentou em 33%, 14 entre 100 mil se mataram nos EUA neste ano, algo que não se via desde 1942.

terça-feira 25 de junho de 2019 | Edição do dia

Esse número é ainda mais alarmante se é analisado o setor mais pobre e com menos escolaridade do país, entre indivíduos nativos do Alasca ou indígenas o índice de suicídio aumentou em 71%. Entre as mulheres essa taxa aumentou em 53% de 1999 a 2017, e entre os homens, 26%.

Os suicídios nos EUA registram uma escalada desde 2006, entre os motivos desse alarmante número em crescente, estão o alcoolismo, traumas históricos, violência sexual, dificuldades econômicas e acesso irrestrito a armas de fogo, segundo a pesquisa divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, sigla em inglês).

Esse aumento escancara um cotidiano de exploração e opressão e a crueldade do capitalismo nos momentos de crise, que faz com que jovens, homens e mulheres trabalhadoras escolham a morte.

Essa escalada no número de suicídios nos EUA não pode ser desvencilhada da decadência e carestia de vida presentes nos momentos de crise do sistema capitalista. São tão alarmantes esses números que superam os de um momento histórico em que a crise capitalista levou os países imperialistas à maior carnificina humana que a história pode observar, que foi a 2ª Guerra Mundial.

O nível de miséria e o nível de exploração são tão desumanos nesses momentos que trabalhadores optam por tirar as próprias vidas em vez de viver num momento em que enquanto uns sofrem com os desempregos, salários baixos, retirada de direitos, etc., a burguesia goza de todo luxo e riqueza sem sequer ao menos se sensibilizar com o sofrimento desses trabalhadores.

O capitalismo só pode oferecer esse tipo de miséria. Ainda que aumente a crise e se aprofundem as contradições sociais, a burguesia não vai estancar a sangria social e econômica que ela própria criou, insistindo em descontar tudo nas costas do trabalhadores.

Nos EUA, ao mesmo tempo que a crise econômica desenvolve as mazelas mais terríveis da sociedade, como o número crescente de suicídios, por outro lado também se vê surgir uma juventude que tem simpatia pelo socialismo e é cada vez mais crítica da miséria que o capitalismo pode oferecer.




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