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PETROBRÁS | Incêndio na plataforma P-48 escancara o projeto terceirização por trás da Petrobrás

Incêndio na plataforma P-48 da Petrobrás deixa um ferido, o projeto de terceirização da plataforma P-48 mostra sua face cruel de precarizar em nome dos lucros, mesmo que isso possa custar a vida dos trabalhadores.

terça-feira 23 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Divulgação imagens google.

O sindicato dos petroleiros, sindipetro- NF informou nesse domingo (21) que a plataforma P-48, na bacia campos, do norte fluminense, sofreu um incêndio na tarde desse sábado. O incêndio começou próximo ao slop de embarcação, local onde estava ocorrendo o corte de solda de um suporte de linha. Segundo os trabalhadores presentes no momento do incêndio, os sistemas de avisos de acidentes receberam notícias um pouco tarde após o ocorrido, um trabalhador saiu ferido.

"Curiosamente" a plataforma P-48 assim como a plataforma P-62 são as duas plataforma que passará pelo teste piloto de terceirização da Petrobrás, essas duas plataformas serão por completo terceirizadas com exceção apenas do gerente, de resto todos os trabalhadores serão de empresas imperialistas que buscam por meio da privatização aumentar o trabalho, rebaixar os direitos e os salários dos profissionais, assim favorecendo seus próprios interesses e faturando milhões e milhões em cima do que era para ser patrimônio público do Brasil.

Esse acidente é uma demonstração clara da precarização da terceirização da Petrobrás, é responsabilidade dos acionistas majoritários de países imperialistas, que em nome dos lucros chegam a colocar a vida dos trabalhadores em risco.

Esse trabalhador que se acidentou no incêndio desse sábado (20), sofreu queimaduras em várias partes do corpo, felizmente se mantém vivo, mas o impacto da privatização é tão cruel e profundo que alguns casos pode arrancar a vida dos trabalhadores.

É preciso defender uma Petrobrás sob controle dos trabalhadores e lutar pela unificação dos trabalhadores contra os ataques de Bolsonaro e dos imperialistas.

Leia também: Quem manda na Petrobras?




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