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DESTRUIÇÃO AMBIENTAL | Imagens chocantes de satélites evidenciam amazônia ardendo em chamas

As impressionantes imagens das queimadas recordes dos últimos dias dão mais um dos registros de que esse governo quer acabar com nosso futuro. O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) afirma que a estiagem deste ano está abaixo da média e que, portanto, as queimadas em escala gigantesca tem principal causa o desmatamento desenfrado que Bolsonaro sempre incentivou a favor dos grandes latifundiários.

quinta-feira 22 de agosto de 2019 | Edição do dia

Imagem de satélite da NASA mostra a fumaça dos focos de incêndio na Amazônia. LAUREN DAUPHIN (AFP)

Crimes ambientais não são coisa nova na história da exploração capitalista na Amazônia. Bolsonaro governa pelo lucro dos setores mais perversos ao meio ambiente, cuja política do PT em seus anos à frente do país tanto favoreceu e enriqueceu. Mas o entreguismo e obscurantismo do governo Bolsonaro, em favorecimento do agronegócio e dos latifundiários, ultrapassa qualquer capacidade de conter o avanço assolador do fogo sobre a floresta amazônica.

NASA’s NOAA-20 satellite VIIRS sensor

Bolsonaro se elegeu e vem governando a partir de discursos que sempre incentivaram o desmatamento. Hoje, finge um lamento em relação às queimadas, quando julho de 2019 registrou um crescimento de 278% do desmatamento da Amazônia em relação ao ano passado. Chega a culpar ongs sem apresentar qualquer prova.

Imagem da Nasa mostra queimadas na Amazônia

As imagens da NASA mostram as nuvens de fumaça cobrindo larga parte do continente sulamericano. Elas se espalham em direção ao sudeste, vindas principalemente do Amazonas, Rondônia e Acre, este último tendo decretado estado de alerta ambiental e o primeiro situação de emergência em regiões de Manaus. As queimadas se espalham e algumas chegam a durar mais de 16 dias seguidos, massacrando a fauna, a flora e a vida humana das regiões atacadas.

Imagem de registro de 19 de agosto de 2019 (Nasa)

Na cidade de São Paulo, a névoa acinzentada chegou "trazendo a noite" às 15h da tarde de segunda-feira, além de chuva com fuligem, com a água caindo preta em algumas regiões da cidade. Segundo os metereologistas, o ocorrido se dá devido ao encontro de uma frente fria com a fuligem das queimadas e pode ocorrer por diversos fatores. Em cima disso, Ricardo Salles, atual ministro do Meio Ambiente, procurou justificar as queimadas alarmantes culpando a seca. Mas, segundo o IPAM, órgão que atua há décadas na floresta amazônica, a estiagem está abaixo da média este ano, o que só poderia culpabilizar os desmatamentos causados por incêndios criminosos para abrir o terreno florestal para maior exploração das terras brasileiras pelo agronegócio.

Uma destruição em massa, que afeta o presente e coloca em risco o futuro de milhões de pessoas, a favor de uma minoria parasitária que quer arrancar até a última espécime de vida natural de nossas florestas em nome de seus lucros.

Focos de fogo na amazônia por satélite da NASA




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