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SAMPAPREV | Holiday do MBL será relator do Sampaprev, melhor nome na defesa de absurdos reacionários

Uma comissão à imagem e semelhança do Sampaprev. Gente do NOVO, do MBL, defensor do Escola sem Partido, da reforma da previdência de Temer e de Bolsonaro.

domingo 2 de dezembro de 2018 | Edição do dia

A Comissão formada pela Câmara de Vereadores de São Paulo para “apreciar” o Sampaprev é a cara de quem quer acabar com a educação e com os direitos do funcionalismo. A comissão é presidida por Vereadora do reacionário grupo Vem Pra Rua filiada ao Novo, e a mesma comissão tem como relator Fernando Holiday, do MBL, defensor de ideias como acabar com o dia da consciência negra, que invade escolas e salas de aula para intimidar professores e impor a mordaça do “escola sem partido”. Holiday também é um ator da ideia de que o nazismo e a Klu Klux Klan seriam de esquerda. Esse tipo de gente é que “analisa” o direito à aposentadoria na cidade de São Paulo.

O apoio declarado de 8 dos 10 membros dessa comissão de vereadores ao Sampaprev escancara os interesses de classe deles. Representam os banqueiros donos da dívida pública que ficarão com ainda mais dinheiro que será cortado das aposentadorias e da educação, já que o atual prefeito, Bruno Covas promete cortar gigantescos R$408 milhões do orçamento das escolas no ano que vem e injetar quase a mesma quantia em creches conveniadas com a iniciativa privada.

Estes vereadores da Comissão para analisar o Sampaprev representam os empresários e querem mostrar serviço para Bruno Covas e para Bolsonaro fazendo de São Paulo um exemplo de como atacar os trabalhadores. Mas esse reacionarismo asqueroso de entregar as aposentadorias para os bancos, exatamente a mesma ideia que defende Paulo Guedes, futuro ministro da Economia de Bolsonaro, é uma continuação do que eles defendem em todas as áreas. Toda a barbárie medieval de suas ideias ganham expressão material nos objetivos que a a burguesia tem com estes representantes: trucidar os direitos dos trabalhadores, calar os professores para que estes não sejam vanguarda na luta contra a reforma da previdência e todas medidas do governo Bolsonaro que eles também apoiam.

Vejamos as ideias de Janaína Lima, presidente da comissão, e as ideias grotescas de Fernando Holiday, o relator.

Janaína Lima é do Vem Pra Rua e do Partido Novo. O grupo que ela faz parte, junto do MBL e de outros grupos como o de Alexandre Frota e dos defensores da ditadura militar, foram organizadores das manifestações em apoio ao golpe institucional e junto ao Novo são ardentes defensores da agenda de Temer e Bolsonaro: privatizações, aumento dos bilhões que são entregues aos donos da dívida pública acabando com direitos dos trabalhadores como a da aposentadoria. Querem acabar com tudo que seja público e que os pobres não tenham nem direito à saúde, educação nem a se aposentar.

Já Holiday junto de Kim Kataguiri que tirou mil e uma selfies com Cunha no impeachment, depois com Doria e com qualquer político que seja um porta-voz de ataques aos direitos dos trabalhadores. Ele é uma das principais figuras públicas do MBL, fez parte da campanha de seu partido para censurar a arte, atacando a exposição “queermuseu”, defendeu a destruição dos grafites feita por Doria seu grupo é defensor do escola sem partido, de entregar todas riquezas nacionais ao imperialismo, privatizando todas estatais. Holiday e o MBL também defendem a reforma da previdência de Temer ou qualquer outra que extingua direitos dos trabalhadores, e coroando absurdos defendem que o nazismo e a racista organização americana Klu Klux Klan seria de esquerda.

Com defensores desta laia temos um retrato do Sampaprev. Temos um retrato de qual o objetivo do Novo, do PSDB, do MBL com o fim das aposentadorias. A censura, o reacionarismo à serviço da privatização e extinção de direitos para aumentar os lucros dos empresários.

Querem fazer de São Paulo uma primeira batalha para ser continuada em todo país e afetando todos trabalhadores. Os trabalhadores do município e os professores podemos aceitar essa batalha, e novamente vencê-los. É preciso energia e parar a cidade neste dia 05/12 quando a paralisações votadas por assembleia de professores e ato marcado pelos demais sindicatos do funcionalismo, confiarmos em nossas forças e união para superar as divisões que colocam as direções dos sindicatos e inclusive seu apoio velado a Bruno Covas, como faz Fonseca, do SINPEEM e vereador que compõe a base do prefeito.

Nesta quarta vamos parar São Paulo, e com nossa força jogar o Sampaprev na lata de lixo da história, onde ele pertence junto à censura, ao Escola sem Partido, as privatizações e a reforma da previdência de Temer e Bolsonaro.




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