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Greve na saúde MG | Há 10 anos sem aumento salarial, trabalhadores da FHEMIG fazem ato e votam indicativo de greve

quarta-feira 23 de março de 2022 | Edição do dia

[Foto: Videopress Produtora]

Os trabalhadores da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizaram uma manifestação na porta do Hospital de Pronto Socorro João XXIII, no Centro de Belo Horizonte/MG.

Zema caloteiro, cadê o meu dinheiro?
Trabalhadores estão na rua, Zema a culpa é sua!

Com as mesmas palavras de ordem que as professoras entoavam em sua greve, os trabalhadores da Fhemig denunciaram que 10,06% oferecido pelo governo Zema são insuficientes e revindicam aumento de 32,8%, incorporação da ajuda de custo aos salários e plano de carreira. Atualmente, os valores da ajuda de custo são:

Jornada diária de 6h a 8h: R$ 53
Plantão de 8h e 9h: R$ 73
Plantão de 12h: R4 116
Plantão de 24h: R$ 232

Em média, os trabalhadores realizam 11 plantões por mês. Assim, se a ajuda de custo fosse incorporada ao salário, significaria um aumento de cerca de R$ 1.166 para diaristas e podendo chegar a R$ 1.276 para plantonistas.

Em fevereiro, os trabalhadores da Fhemig organizaram uma greve por condições de trabalho, mas ainda hoje a situação precária de trabalho e atendimento não foram resolvidas. Sobre isso, uma trabalhadora presente no ato relata que "Não tem esparadrapo. Para fazer uma dipirona tem que fazer requisição e dar justificativa, medicamentos em restrição porque está correndo o risco faltar.". Esta trabalhadora também denuncia as ameças que estão sofrendo por causa da mobilização "Estão ameaçando cortar nosso ponto e mandar embora".

Diante da enorme inflação que assola o país, o reajuste salarial mensal de acordo com a inflação se tornou uma necessidade elementar para que os trabalhadores possam continuar sustentando suas famílias. Em Minas Gerais, esse direito passa por derrotar o Regime de Recuperação Fiscal de Zema.

É preciso unificar e coordenar a luta dos trabalhadores da saúde, das trabalhadoras da educação e dos metroviários em BH para derrotar o plano de arrocho salarial e privatizações de Bolsonaro, Zema e Kalil.

Veja: Unir as greves contra Zema, Kalil e Bolsonaro!

Leia também: Metroviários de BH iniciam greve contra a privatização de Bolsonaro e Zema




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