sexta-feira 14 de junho de 2019 | Edição do dia
Foto: TV Globo
Apesar da orientação da maior parte das centrais sindicais, como CUT, para que o dia 14 fosse um dia de "ficar em casa", muitos trabalhadores e jovens se reuniram na Avenida Paulista a partir das 16h dessa sexta-feira para manifestar nas ruas o repúdio aos ataques de Bolsonaro.
Após manifestações em diversos pontos da cidade no período da manhã, e mesmo após a repressão brutal que marcou a manifestação da USP, em que ao menos dez trabalhadores e estudantes foram presos, e ainda se encontram detidos no DEIC, a disposição de luta dos que foram às ruas pela manhã não se arrefeceu.
Às 18:30, já eram pelo menos onze quarteirões tomados pelos manifestantes na Avenida Paulista, e pouco depois seguiram em marcha no sentido da Rua da Consolação.
A manifestação expressa que, apesar do boicote deliberado de direções sindicais, como foi o caso da UGT, que no último segundo traíram importantes paralisações, como a dos motoristas e cobradores de São Paulo, há entre os trabalhadores ânimo para paralisar o país e ir às ruas para derrotar Bolsonaro e o Congresso.
Foto: Celso Tavares/G1
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