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DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA | Graças à política Bolsonarista de passar a boiada, desmatamento na Amazônia cresce 50%

A política bolsonarista tem implementado uma política de destruição do meio ambiente, fazendo revigorar a lógica de "passar a boiada" para abrir espaço ao agronegócio na Amazônia.

sábado 7 de novembro de 2020 | Edição do dia

Imagem: Agência Brasil

A política Bolsonarista de fomentar o agronegócio e destruir os recursos naturais do Brasil, tendo à frente o ministro do meio ambiente Ricardo Sales vem tendo êxito. Os índices de desmatamento na Amazônia voltaram a crescer e a região perdeu um total de perdeu 836,23 km² até o dia 30 de Outubro de 2020, uma alta de 50,6% em relação aos alertas feitos em outubro do ano passado, de 555,26 km², de acordo com dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) esse é o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 2015. Ainda segundo o Inpe, o ano de 2020 tem batido Record nessa última década em relação às queimadas conforme podemos observar no gráfico a seguir:

Queimadas na Amazônia

Fonte: Inpe

Cabe destacar, segundo matéria da Folha de São Paulo que o mês de Outubro houve além da alta no desmatamento, ocorreu o maior número de queimadas na região, com um total de 17.326 focos - ante 7 855 em outubro de 2019.

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O vice-presidente, Hamilton Mourão, que está na liderança do Conselho da Amazônia, criado para combater os crimes ambientais na região, apontou uma queda nos meses de Julho a Setembro de 2020 no desmatamento, que segundo Mourão, seria resultado da operação Verde Brasil, que está na região desde maio.

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Contudo, de 1.º de janeiro até 30 de outubro a região perdeu um total de 7.899 km² de matas, em 2019,levando em consideração o mesmo período a perda foi de 8.425 km² - redução de apenas 6%. O maior valor dos últimos anos para esse período até então tinha sido em 2016: 5.648 km².

A realidade concreta, por si mesma vem demonstrando que a política de “passar a boiada” que o ministro Ricardo Sales declarou, é uma tônica forte no governo. Em meio à pandemia, caos no Estado do Amapá e milhares de mortes pela Covid-19, o governo vem aplicando de forma sorrateira ataques aos recursos naturais como uma forma de abrir espaço ao agronegócio para tornar o Brasil um vasto pasto de servidão ao imperialismo.




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