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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Governo pede socorro dos empresários para aprovar a reforma da previdência

Rodrigo Maia, ministros e importantes membros do governo Temer pediram que os empresários usem sua “capacidade de mobilização” (leia-se dinheiro e pressão) para conseguirem aprovar a reforma da previdência.

sexta-feira 21 de abril de 2017 | Edição do dia

Em discurso no Fórum Empresarial, que ocorreu no Paraná nessa sexta-feira (21), Rodrigo Maia Pediu que o empresariado coloque seus recursos a serviço de propagandear a reforma da previdência: “A participação de cada um de vocês é muito mais importante do que vocês imaginam. Vocês têm canal de comunicação com a sociedade, têm experiência nisso”.

Outros parlamentares e ministros governistas também cobraram ações dos empresários.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse: "O governo tomou um caminho corajoso e enfrenta questões importantes. Conclamamos a todos que cada um de nós assuma a liderança, e não só nas matérias importantes da área econômica".

Romero Jucá também chamou os empresários a “lutarem” e enfatiza a necessidade aprovar os ataques até 2018: "Cada trincheira tem de ser vencida, cada local tem ser local de explicitar essas prioridades. O julgamento da classe política será feito em 2018. Até lá temos de trabalhar e entregar aquilo que a gente se compromete a entregar."

O governo Temer já passa por altos índices de desaprovação e uma dificuldade cada vez maior de aprovar os ataques. Até então conseguiram fazer passar fortes ataques, como a PEC dos 20 anos, a “mini” reforma trabalhista e a terceirização irrestrita. Com a entrada da classe trabalhadora em cena no dia 15 de março, a situação dá sinais de que é possível vencer.
O governo sabe disso e demonstra sua dificuldade em aprovar seus projetos. Adiou duas vezes a votação da reforma da previdência e retrocedeu em alguns pontos, aprovou regime de urgência para votar a reforma trabalhista e cobra dos empresários que defendam os ataques (já que são os maiores interessados na maior exploração dos trabalhadores). Essa instabilidade do governo mostra que é possível derrota-lo.




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