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DEMISSÃO FUNCIONALISMO | Governo já demitiu mais de 50 mil nas estatais

Com a desculpa de melhorar a economia e sair do vermelho, governo já é responsável por mais de 50.000 extinções de postos de trabalho.

segunda-feira 24 de julho de 2017 | Edição do dia

Os PDVs (Plano de demissões voluntarias), são parte de um acordo que mascara as demissões colocando como uma opção para o trabalhador que quer se demitir, mas na verdade funciona como uma pressão para garantir alguns pequenos direitos ou correr o risco de perder seu posto de trabalho mais a frente.

Um levantamento feito pelo Estadão/Broadcast aponta que nos últimos anos o governo federal desligou 50.364 funcionários. Esse número representa 77% do público alvo dos programas autorizados pela Pasta nos últimos 3 anos. O governo comemora esse número, com uma estimativa de 7 bilhões de economia por ano no caso de uma adesão de 100%.

Saiba mais: PDVs e reforma trabalhista: passos largos rumo à terceirização e privatização

Economia pra que? Economia pra quem?

Enquanto nós perdemos nossos empregos, vemos a CLT ser rasgada, o governo justifica a intensificação das nossas misérias com “ economia “, economia dos nossos direitos só se for. Fica cada vez mais escancarado que os objetivos do governo ilegítimo de Temer é manter os lucros capitalistas a custas das vidas dos trabalhadores.

Ja temos mais de 50.000 funcionários desligados de seus postos de trabalho, e isso que só estamos falando das empresas estatais, os PDVs já são tradição em empresas privadas e colocam cada vez mais trabalhadores na rua com a máscara de uma negociação boa pra todos, bom pra todos é manter seus empregos. Vários desses PDVs ainda estão abertos o que coloca em perspectiva uma margem de mais demissões ao longo do ano.

Esses planos aliados a recém aprovada reforma trabalhista só faz crescer o lucro dos capitalistas que querem empurrar nas nossas costas o ônus da crise que eles mesmos, pautados em suas ganancias, criaram. Cinquenta homens brancos não tem legitimidade para representar nossa população, em sua maioria negros e mulheres. Não dá pra confiar em quem não entende a nossa classe.

Leia também: É possível vencer a reforma trabalhista superando a traição da burocracia sindical




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